3/10/2014 20:00
OFF: Larrionda explica jogadas de bola na mão e fala em azar nos lances
Instrutor de arbitragem da Fifa acredita que braço, quando não colado ao corpo, pode ser considerado ação deliberada. Veja jogadas em que o ex-árbitro analisou
Jorge Larrionda explica conceito de bola na mão e mão na bola em reunião na CBF (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
A reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tinha um objetivo: elucidar a questão mão na bola e bola na mão. Mais que isso: era preciso deixar claro quando é indicado marcar a infração. Na explanação que durou duas horas, o instrutor da Fifa Jorge Larrionda separou 26 vídeos (veja 15 deles abaixo). A maioria mostrava lances da Copa do Mundo. Foram utilizados ainda exemplos do Mundial de Clubes e Copa das Confederações do ano passado e da final da Taça Libertadores deste ano.
O encontro reuniu a cúpula da comissão de arbitragem da CBF, instrutores, representantes das 20 equipes da Série A e árbitros e ex-árbitros. Não foi o primeiro encontro de Larrionda com juízes brasileiros. Entre 25 de agosto e 2 de setembro houve um curso ministrado pelo instrutor em Teresópolis, no centro de treinamento da entidade nacional.
Desta vez, porém, o ex-árbitro uruguaio tinha cada gesto acompanhado pela imprensa. Procurou interagir muito com a plateia, questionou os árbitros, jogadores. Explicou como proceder. Afinal, há formas diferentes de interpretar conceitos subjetivos.
A regra considera infração quando o atleta "tocar na bola com as mãos intencionalmente (exceto goleiro dentro da sua própria área penal)" Existem algumas diretrizes. E nelas o árbitro precisa considerar o movimento da mão em direção à bola; a distância entre o adversário e a bola; se a posição da mão pressupõe necessariamente uma infração. Ou seja, as interpretações podem diferir.
O uruguaio falou muito em azar, ou “mala suerte” em espanhol. Por vezes questionou: de quem é o azar? Referia-se a azar de quem tentou cruzar e foi interceptado ou de quem bloqueou uma ação ofensiva do adversário. Disse que ampliar o espaço do corpo abrindo os braços, desgrudando-os do corpo, pode ser considerada ação deliberada. Falou muito em ação antinatural.
- A regra não mudou, é claro, mas não mudou o fato de que os árbitros seguem tendo problemas. Por isso tentamos dar a eles parâmetros objetivos para resolver estas situações.
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