24/9/2014 19:03

Dirigente corintiano corneta a Vila Belmiro e alfineta o Santos: "Coitado"

Vice-presidente afastado do Corinthians cutuca o Peixe ao dizer que a casa do clube da Baixada Santista não é uma boa fonte de receitas

Dirigente corintiano corneta a Vila Belmiro e alfineta o Santos:
Rosenberg provocou o Santos ao falar da Vila Belmiro (Foto: Reprodução do SporTV)


O "Arena SporTV" reuniu Luiz Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthians, e Ruy Barbosa, diretor de marketing do São Paulo, para um programa sobre o valor das camisas dos clubes brasileiros. Com clima cordial entre o corintiano e o tricolor, sobrou provocação para quem não tinha nada com o assunto: o Santos. De língua afiada, o Rosenberg alfinetou o estádio do clube praiano ao falar sobre a geração de receitas dos clubes.

- Cada clube é um clube. Um clube como o Corinthians tem obrigação de transformar a receita do estádio em alguma coisa perto de 40% (da arrecadação). Acabou de construir, o mais moderno, como queria, dimensionado e alocado de acordo com os anseios da sua torcida. Ele tem que ter uma determinada solução. Já o Santos, coitado, com aquela Vila Belmiro, tem de esquecer que existe estádio e buscar na venda de jogadores a sua fonte de receita - disse.

Um pouco antes, ao falar sobre a administração do Timão, o dirigente afastado disse que seria muito mais fácil se o clube fosse uma empresa e tivesse como único objetivo a obtenção de lucro. Com clube social ativo, o Corinthians se divide entre vários interesses:

- Temos três audiências para atender e de objetivos totalmente diferentes: o sócio, que é o principal, que toma sol nas piscina do clube, é representado por 5 ou 10 mil pessoas e que decidem o bem estar de 30 milhões de corintianos; em segundo, os que vão ao jogo, que são cerca de 200 mil pessoas em rodízio e que querem ingressos baratos e lugares maravilhosos. Mas cada vez que protejo quem vai ao estádio e tiro receita, prejudico a terceira parte, os 30 milhões que querem recursos para ganhar título. Essa democracia torta é perigosa. Se mudasse ficava muito claro, você usaria a marca valiosa para aumentar o lucro e o título passa a ser insumo. Há soluções alternativas, mas é o grande problema. De quem é o Corinthians? Dos 30 milhões, dos 200 mil ou dos 10 mil? Com times norte-americanos isso não existe. Eu prefiro trabalhar para 30 milhões - disse, citando as equipes dos EUA, onde os clubes são empresas.


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4080 visitas - Fonte: Globo Esporte - Arena

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