Diogo de Moura Santos foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, por ter atropelado dois torcedores do Corinthians na cidade de Osasco (SP) em abril de 2018. José Arthur Tavares, um dos atropelados, morreu. O outro, Flávio Eugênio Rodrigues da Silva, sobreviveu.



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Denunciado pelo promotor de Justiça Marco Antonio de Souza, Diogo recebeu ontem a sentença de 15 anos de prisão pelo homicídio de José Arthur. No mesmo julgamento, o réu recebeu pena de sete anos e seis meses pela tentativa de homicídio contra Flávio.

Os crimes foram cometidos após o título do Corinthians no Campeonato Paulista daquele ano, contra o Palmeiras. As duas vítimas comemoravam a conquista diante da sede de uma torcida organizada alvinegra em Osasco.

Segundo a acusação, Santos passava de carro pelo local quando percebeu a grande presença de torcedores adversários. Foi então que decidiu jogar o veículo em cima dos rivais.

"Revoltado com o resultado do torneio, decidiu matá-los. Para tanto, acelerou seu veículo de forma súbita e incompatível com o local e, ao se aproximar da aglomeração de torcedores, repentinamente virou seu automóvel para a direita, passou-o sobre os cones de sinalização e jogou-o sobre as pessoas que lá estavam", relata a denúncia.



A Justiça então acatou a tese da Promotoria, que afirmava que o réu cometeu homicídio e tentativa de homicídio com três qualificadoras: meio cruel, motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.


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