A SAFiel, modelo idealizado por Carlos Teixeira, Maurício Chamati, Eduardo Salusse e Lucas Brasil, apresenta uma proposta inovadora de gestão para o Corinthians, inspirada no Bayern de Munique. Este modelo prevê a venda de ações a torcedores e investidores, com uma limitação de poder individual estabelecida em 1,8% do total das ações. Isso garante que apenas os torcedores corintianos tenham direito a voto, enquanto investidores institucionais poderão participar sem essa prerrogativa.
A expectativa é arrecadar entre R$ 1,6 bilhão e R$ 2,5 bilhões, que serão utilizados para quitar dívidas e modernizar as operações do clube. Moises Assayag, economista da Channel Associados e especialista em reestruturação financeira de clubes, enfatizou que o sucesso do projeto depende de uma ruptura significativa em relação aos modelos de gestão anteriores. Segundo Assayag, a nova instituição deve ser uma evolução que corrija erros do passado, enquanto preserva o que funcionou.
Ele elogiou o Bayern de Munique como um exemplo de equilíbrio entre identidade e capital, ressaltando a importância da transparência e do alinhamento de objetivos para o sucesso da SAFiel. No entanto, Cristiano Caús, advogado e especialista em direito esportivo, alertou para os riscos associados ao modelo, como a falta de uniformidade devido à ausência de um acionista controlador. Caús recomendou que a SAFiel desenvolvesse salvaguardas jurídicas, como acordos de voto e ações com veto, para evitar que a pluralidade democráticaresultasse em paralisia decisória.
A proposta da SAFiel chega ao Corinthians em meio a debates sobre um anteprojeto de reforma do estatuto do clube, que foi recentemente apresentado pelo Conselho Deliberativo. Este texto propõe que o clube mantenha o controle majoritário (51%) de uma futura SAF, algo que os idealizadores da SAFiel consideram inviável, uma vez que poderia desincentivar a entrada de investidores - já que a mensagem enviada seria a de que o clube deseja manter o comando.
Apesar das resistências internas, a SAFiel busca se consolidar como uma alternativa de gestão que privilegia a participação popular e profissional dos torcedores. Para esta proposta, três modalidades de aporte financeiro foram elaboradas: uma reserva popular, na qual cada torcedor poderá adquirir no máximo dez ações; um varejo amplo para corintianos de maior poder aquisitivo; e um terceiro grupo direcionado a investidores profissionais. Todos os interessados deverão comprovar sua associação ao Parque São Jorge ou a inscrição no programa Fiel Torcedor, sendo que nenhum acionista poderá comprar mais do que 1,8% das ações para evitar concentração de poder.
O objetivo final é arrecadar R$ 2,5 bilhões para quitar dívidas e realizar investimentos tanto no futebol quanto na infraestrutura da sede social do Corinthians. Os idealizadores acreditam que, com uma boa gestão, as ações tendem a se valorizar ao longo do tempo.
Manhã de quinta-feira com treino no CT! ?????
?? Rodrigo Coca / Corinthians#VaiCorinthians pic.twitter.com/33PpX8OItI
— Corinthians (@Corinthians) October 30, 2025



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