O Corinthians está a um passo de encerrar sua parceria com a Indigo, que atualmente gerencia o estacionamento da Neo Química Arena. O clube já selecionou uma nova operadora para o local e está agilizando a finalização do contrato, embora ainda precise superar um último obstáculo. Em agosto, a diretoria alvinegra, sob a liderança de Osmar Stabile, insatisfeita com as condições do acordo com a Indigo, decidiu abrir uma "licitação" para recrutar interessados em assumir a operação.
Durante esse processo, o Corinthians recebeu seis propostas em envelopes fechados. Entre elas, duas eram de empresas que já haviam tentado se apresentar durante a administração de Augusto Melo, além da Indigo, que mostrou interesse em retomar a parceria. A abertura dos envelopes ocorreu na presença de membros da diretoria e do departamento financeiro, garantindo que as propostas não fossem alteradas posteriormente.
Após uma análise minuciosa das propostas, que envolveu diversos critérios como luvas, receita variada, tempo de contrato e a experiência das empresas, Osmar Stabile chegou a uma decisão. No entanto, os detalhes sobre a nova empresa escolhida permanecem em sigilo até o momento.
O principal empecilho para a formalização da nova parceria é a rescisão do contrato com a Indigo, vigente desde 2018. Para romper com a atual operadora, o Corinthians se vê obrigado a pagar uma multa que, segundo a Indigo, ultrapassaria R$ 20 milhões, enquanto o clube sustenta que a quantia certa seria em torno de R$ 11 milhões. As partes ainda negociam a melhor forma de concluir essa etapa.
Além das condições financeiras, o Corinthians estabeleceu requerimentos mínimos para qualquer proposta considerada, buscando assegurar um retorno de pelo menos R$ 20 milhões ao longo de um período de 10 anos. A diretoria também pretende garantir uma participação de 30% do faturamento da nova empresa, o que está sendo planejado por meio de um sistema de controle para monitorar a arrecadação.
Outras exigências incluem a disponibilização de vagas fixas para jogos e eventos do Corinthians e a inclusão em cerimônias que a Neo Química Arena venha a receber, como shows, que podem ocorrer no estacionamento. O crescimento da insatisfação com o contrato atual é evidente, e membros da diretoria consideram que ele é prejudicial ao clube.
O contrato com a Indigo, firmado em maio de 2018, foi objeto de reclamações por parte de torcedores e até do presidente destituído Augusto Melo, que prometeu investigar sua viabilidade com uma auditoria. No entanto, o resultado das apurações nunca foi disponibilizado ao público.



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