O Corinthians respondeu a um ofício da polícia e deu sua versão sobre o recebimento de R$ 56 milhões em pagamentos da Vai de Bet, ex-patrocinadora da equipe, por meio de intermediadoras financeiras que não constavam no contrato. O caso remonta ao conteúdo divulgado em setembro.
O alvinegro disse que havia consultado a Vai de Bet para um adiantamento dos pagamentos mensais. Clube e empresa assinaram um acordo em janeiro, mas romperam no meio do ano. Na versão do Corinthians, a "patrocinadora informou que poderia realizar o pagamento fracionado e diariamente". O repasse seria executado mediante o fluxo de caixa da casa de aposta. A Vai de Bet, ainda de acordo com o clube, solicitou o uso de outras intermediadores de meios de pagamento: a "Otsafe - Intermediação de Negócios", a "Pagfast Efx Facilitadora de Pagamentos" e a "Pagfast Efx Facilitadora de Pagamentos" — nenhuma delas constava no contrato firmado entre as partes.
O clube, então, disse que "houve ajuste verbal entre as partes" para o recebimento da quantia, que girou na casa dos R$ 56 milhões e foi realizada em parcelas diárias. "Não foi possível localizar documento escrito que eventualmente ratificasse a aprovação anteriormente havida de forma verbal," completou o Corinthians. Por fim, o alvinegro disse que ainda não havia respondido o ofício da polícia por "pendência do cadastramento dos seus procuradores nestes autos e consequente acesso à sua íntegra." O texto termina com o Corinthians colocando "disposição integral em contribuir com a presente investigação, permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários."
A Vai de Bet usou três empresas que não constavam no contrato com o Corinthians para depositar cerca de 90% do valor total que foi pago nos cinco meses de contrato, antes do rompimento, em junho. Porém, o Corinthians nunca chegou a notificar a patrocinadora pelo não cumprimento do acordo. A informação foi dada à polícia por Rui Fernando, advogado que prestava serviços ao clube desde 2019. No início de setembro, ele concedeu depoimento na 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).
Segundo uma cláusula do contrato, apenas a Zelu Pagamentos e a Pay Brokers poderiam intermediar as transferências. Ambas foram, inclusive, alvo da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. De R$ 66 milhões, R$ 10 milhões foram pagos ao clube por meio dessas duas empresas. O fato já havia chamado a atenção dos investigadores, que tiveram acesso a notas fiscais enviadas pelo Corinthians, mas o relato do advogado reforçou as suspeitas a respeito das transações. Caso a Vai de Bet desejasse pagar o clube por meio de outras agências, seria obrigada a solicitar a autorização com antecedência.



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