Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians
A atuação do Corinthians na derrota por 2 a 1 para o Ceará, nesta quarta-feira, em Fortaleza, foi de desencorajar o torcedor mais esperançoso às vésperas de duas das partidas mais decisivas da temporada.
A decisão pela saída de Osmar Loss logo depois da partida é acertada: o trabalho não evoluiu, o time sofria para criar chances e vivia de lampejos para reproduzir as poucas boas atuações sob comando do novato. Não havia motivo para esperar o clássico contra o Palmeiras ou a primeira semifinal da Copa do Brasil contra o Flamengo.
Por outro lado, de maneira velada, a decisão mostra que a diretoria do Corinthians admite o erro de avaliação por ter dado o cargo ao técnico tão cedo, num momento de transição, de baixas no elenco, de uma comissão técnica quase toda perdida para o futebol árabe – houve quem achasse que o clube teria um novo Fábio Carille por ano.
Não foi bem assim...
O atual Corinthians, apesar dos raros bons momentos, era na maioria das vezes entregue, sem soluções, colecionando más atuações e repetindo a incapacidade de levar perigo aos adversários. A organização defensiva se perdeu, e o Timão passou a ser presa fácil até para rivais da parte de baixo da tabela. Como o próprio Ceará, que mereceu vencer até por mais. A saída era inevitável.
Dito isto, trago o óbvio: Loss está longe de ser o único culpado pela fase ruim do Corinthians. Tanto não é que, em vez de demitido, ele foi devolvido à sua antiga função de auxiliar. Quem sabe, ainda melhor preparado, não possa fazer sucesso no futuro...
Neste momento, o Corinthians precisa de um escudo; tal qual fez o Palmeiras ao contratar Felipão, rival que o Timão vai rever no próximo domingo. Aliás, já precisava logo depois da saída de Carille.
Hoje, porém, só há dois escudos possíveis ao Corinthians: um treina a Seleção, o outro não deve deixar o Cruzeiro tão cedo.
E nem Tite, nem Mano Menezes, poderiam corrigir sozinhos uma sequência de erros do clube ao longo do ano: venda de quatro titulares fundamentais, reposições mal feitas e em posições que já estavam bem ocupadas, um elenco desequilibrado, que perdeu padrão, segurança e até disciplina, quesito tão cultuado pelo Corinthians nos últimos anos.
Contra o Palmeiras, pelo Brasileirão, e o Flamengo, pela Copa do Brasil, o Corinthians joga a temporada. Dificilmente vai conquistar outro título em 2018, mas, se fizer uma boa escolha no comando técnico, já pode pensar em um 2019 com menos sofrimento...
Um erro de planejamento que custou no mínimo trinta pontos e uma eliminação?... É burrice mesmo... O Loss é o que menos tem culpa...
Kazin brigava mais do quê essa ameba do roger,le
So precisa tomar cuidado pra nao trazer tipo Cristovão ou Oswaldo Oliveira como em 2016... Precisa ser técnico com perfil do que foi o Corinthians nos últimos 10 anos
Se falta dinheiro a culpa e de mal negocios feito como Avelar, Douglas que não rende, Henrique e Roger que vendo por outro lado deveriam ficar com o Kazim
Ate que fim Andrés