26/1/2018 10:00

Clássico entre Corinthians e São Paulo reúne ídolos que se tornaram dirigentes

Raí e Ricardo Rocha no Tricolor, e Alessandro no Timão, são responsáveis pelo departamento de futebol dos clubes que se enfrentam neste sábado, no Pacaembu

Clássico entre Corinthians e São Paulo reúne ídolos que se tornaram dirigentes
Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Raí e Ricardo Rocha têm histórico de títulos pelo São Paulo, assim como Alessandro tem currículo vitorioso pelo Corinthians. Só que agora, aposentados dos gramados, os três têm outro tipo de missão nos times em que se consagraram. Eles são os dirigentes responsáveis pelo departaento de futebol dos dois clubes.



Alessandro, no caso, está há mais tempo no cargo. Raí e Ricardo Rocha formaram essa dupla mais recentemente para cuidar do São Paulo. Mas todos eles carregam na bagagem alto conhecimento da gestão de elencos vitoriosos, afinal eles participaram de muitos deles.

Relembre o histórico deles e como é o trabalho de dirigente. Corinthians e São Paulo se enfrentam neste sábado, às 17h (de Brasília), pelo Paulista. O clássico será transmitido com exclusividade pelo canal Premiere para todo o Brasil, com acompanhamento em tempo real no GloboEsporte.com.

Alessandro
Chegou ao Corinthians em um dos momentos mais difíceis do clube, após o rebaixamento à Série B, em 2007, e participou da reconstrução alvinegra. Como lateral-direito, ele conquistou oito títulos e foi o responsável por erguer duas das taças mais importantes da história do Timão: a da Libertadores e do Mundial, em 2012. Ao todo, foram 258 jogos e quatro gols.

No final de 2013, porém, prestes a completar 35 anos, ele decidiu encerrar a carreira de atleta e iniciar a de dirigente. Com orientação do ex-companheiro de time e amigo Edu Gaspar, ele se tornou coordenador técnico, ajudando a promover a integração entre as categorias de base do Corinthians e o elenco profissional.

O grande desafio como cartola veio em 2016, quando Edu Gaspar deixou a gerência do Timão para acompanhar Tite na Seleção Brasileira. Meses depois, Edu Ferreira, diretor de futebol, entregou o cargo e deixou Alessandro como o principal responsável pele gestão do elenco corintiano.

Após momentos de turbulência e pressão, Alessandro Nunes viveu seu auge como dirigente no último ano, tendo participado diretamente da montagem do elenco que foi de quarta força de São Paulo a campeão paulista e brasileiro.

Neste período como dirigente, o ex-lateral conviveu com críticas de parte da torcida e pressão política, sobretudo de aliados do ex-presidente Andrés Sanchez. Aliás, a permanência dele no cargo após a eleição do clube, em 3 de fevereiro, é incerta.

Raí
O ex-meia teve duas passagens vitoriosas pelo São Paulo. Na primeira delas, de 1987 a 1993, foi um dos responsáveis por aumentar consideravelmente a galeria de títulos do clube. Venceu o paulista em 1989, 1991 e 1992, além de ter conquistado as Libertadores de 1992 e 1993 e o Mundial de 92.

Depois de se consagrar também no Paris Saint-Germain, Raí voltou ao Tricolor em 1998 para o jogo do título paulista daquele ano, contra o Corinthians. Ficou até 2000, ano de outro título estadual e de sua aposentadoria dos gramados. É certamente um dos maiores ídolos da história do Tricolor.

Logo depois de se aposentar, o ex-meia teve um cargo no São Paulo. Mas não durou muito tempo. Ele voltou a trabalhar nos bastidores do clube ao ser chamado em maio do ano passado para o Conselho de Administração. Só que em dezembro, Raí foi convidado para ser diretor de futebol.

Convite aceito, e o ídolo começou a trabalhar na montagem do elenco para 2018. Discreto em suas ações, Raí vem trabalhando em silêncio. Até agora contratou o goleiro Jean, o zagueiro Anderson Martins e o meia-atacante Diego Souza. Mas deve ter mais novidades nos próximos dias.

O São Paulo, com Raí à frente das negociações, tem tudo apalavrado com Nenê, do Vasco, e Tréllez, do Vitória. Falta, porém, acordo com os respectivos clubes.

Ricardo Rocha
O ex-zagueiro foi um dos líderes do São Paulo em sua passagem pelo clube, de 1989 a 1991. Nesse período, ele foi campeão paulista duas vezes (1989 e 1991) e campeão brasileiro em 1991.

Antes de aceitar ser coordenador de futebol do Tricolor, Ricardo Rocha teve experiências como treinador do Santa Cruz, em 2001 e 2008, e no CRB, em 2007.

Além disso, foi comentarista do Sportv até receber o convite de Raí. Como coordenador de futebol do São Paulo, Ricardo Rocha tem a missão de ajudar o diretor na contratação de reforços.

Um dos trabalhos de Ricardo Rocha é também ser um elo do elenco com a diretoria. A possível contratação de Lugano é para ajudá-lo nessa função, com o uruguaio ficando mais no campo.

Ricardo Rocha, assim como Raí, tem preferido adotar a discrição nas contratações, sem muito alarde. A dupla está bem afinada nesse sentido.


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