6/10/2014 18:11

Gobbi nega culpa de clubes e vê "falência" dos órgãos de segurança

Para presidente do Corinthians, presidentes de clube não tem "dever de coibir nada" no estádio e que cobranças devem ser feitas sobre autoridades

Gobbi nega culpa de clubes e vê
Mário Gobbi afirma que retirada de cadeiras foi
medida de bom senso (Foto: Reprodução SporTV)


O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, considera que os clubes não devem ser responsabilizados pelas ações violentas de torcedores nos estádios. Em uma discussão acalorada no programa "Arena SporTV" desta segunda-feira, Gobbi afirmou que não cabe às agremiações investigar quem participou de brigas ou que causou danos. E que existe "uma falência múltipla dos órgãos" de segurança e investigação.

- Acho a falência múltipla de órgãos vocês quererem que os clubes cuidem da violência. Vocês querem que eu processe o torcedor que brigou. Não devem cobrar de mim. Tem que se cobrar do aparelhamento. Vocês estão privatizando a segurança pública.

Devem falar de quem compete manter a ordem. (Ao presidente) do clube compete montar um grande time sob pena de um ser morto, se não é metralhado no dia seguinte (...) O presidente do clube não tem o dever e obrigação de coibir nada. Tenho que pregar contra a violência. Se tomo ciência, tomo atitudes. Eu não tenho que coibir briga dentro de estádio, impedir que jogue pilha. A ditadura é pouco perto desta regra. É um reconhecimento da falência múltipla de órgãos. Querem achar um culpado, estoura tudo em cima do clube.

Questionado se a retirada de cadeiras de um setor da Arena Corinthians não seria um forma de agradar a torcidas organizadas, Gobbi defendeu a ação como uma medida "de bom senso" para evitar prejuízos financeiros ao clube.

- Não sei se isso é certo ou errado, mas de uns anos para cá, se resolveu reservar um espaço para as organizadas. Só posso vender os ingressos daquele local para elas. Não posso abrir para outra pessoas. Lá só eles frequentam, ninguém mais pode frequentar lá. É privativo. Estou cumprindo ordem do aparelhamento (do Estado). Se quem vai lá, faz batuque, assiste ao jogo em pé, não quer cadeira porque acha que atrapalha, acaba quebrando a cadeira, porque não ter o bom senso e ali fica quem quer ficar em pé. É melhor isso do que em todos os jogos ter prejuízos. É uma cultura, mas fazer isso não é ser conivente com violência. O clube monta um time e põe para jogar. E as leis dizem a quem cabe cuidar disso - afirmou.


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