O Ministério Público de São Paulo fez uma denúncia contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, e Roberto Gavioli, o gerente financeiro afastado, por crimes que incluem apropriação indébita agravada continuada, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário. Essas acusações estão ligadas aos gastos com os cartões corporativos do clube durante o mandato de Sanchez, entre 2018 e 2020. As investigações revelaram diversos gastos irregulares, que vão desde viagens a Fernando de Noronha e Pipa até compras em joalherias e lojas de roupas.
O promotor Cássio Roberto Conserino enfatizou que os gastos refletiam uma utilização indevida do cartão corporativo, que deveria ser utilizado estritamente para fins institucionais. Ele apontou que os gastos revelam uma clara inversão de propriedade, em que o ex-presidente tratou o cartão como se fosse de uso pessoal. "Não digo uma, digo inúmeras compras particulares," afirmou o promotor, evidenciando que as despesas não eram compatíveis com os objetivos do clube.
A denúncia também inclui Roberto Gavioli, que, apesar de ser o responsável pela gestão financeira, teria ignorado as despesas irregulares. Conserino ressaltou que Gavioli tinha a responsabilidade de conferir as notas fiscais e garantir a transparência nas contas do clube, mas não fez isso, permitindo que a situação se deteriorasse.
O Ministério Público cobra que Sanchez devolva cerca de R$ 480 mil, montante gasto indevidamente com os cartões corporativos durante o período em questão, além de 75% desse valor em danos morais e materiais, o que totaliza R$ 360 mil para cada um dos denunciados. Recentemente, Sanchez fez um pagamento de R$ 15 mil ao Corinthians devido a uma confusão entre cartões em uma viagem, demonstrando mais uma vez a complexidade da situação financeira do clube sob sua gestão.
O caso agora segue para o judiciário, onde as partes serão convocadas a se manifestar. A investigação não se limita ao mandato de Sanchez; outros dois presidentes do clube também serão analisados em busca de possíveis irregularidades. O promotor já destacou sua intenção de revisar as faturas referentes a esses mandatos, indicando que a apuração poderá levar a novos desdobramentos.



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