Por Iúri Medeiros O Corinthians mostrou desorganização e não se achou em campo na derrota para o Internacional, na última quarta-feira. Os comandados de António Oliveira novamente deixaram a desejar individualmente e o jogo coletivo da equipe basicamente não existiu. Para o início da análise, um ponto importante a se registrar é a falta de saída de bola da equipe. Cacá e Gustavo Henrique não são bons passadores, Matheuzinho vem sofrendo tecnicamente nesse início de trajetória pelo clube e Hugo não é o tipo de jogador que vai dinamizar uma construção ofensiva.
Raniele, primeiro volante e em tese o principal responsável por levar o time à frente, pouco colabora nessa fase do jogo. Assim, a posse de bola do Corinthians pouco progride. O time só "ganha jardas" quando Wesley consegue arrancadas pela esquerda, se desvencilhando de marcadores. Rodrigo Garro e Igor Coronado se movimentam e buscam jogo, mas também sofrem para encaixar boas jogadas, seja por imprecisão ou por falta de apoio dos companheiros.
Se por um lado a construção ofensiva está danificada, o sistema defensivo também não merece elogios. O gol de Wesley, do Internacional, foi uma soma de erros no lado esquerdo do Timão. O Wesley corintiano não estava bem posicionado, Hugo e Gustavo Henrique não se entenderam e a entrada da área ficou desprotegida, dando toda liberdade para o atacante finalizar.
Mais do que o gol sofrido, o Corinthians mostrou passividade e desconcentração ao longo dos 90 minutos em Florianópolis. O Inter venceu só por 1 a 0, mas poderia ter feito mais se fosse eficiente no acabamento das jogadas. Os visitantes não criaram uma chance clara sequer. O desempenho do Corinthians no Orlando Scarpelli foi um dos piores na "Era António Oliveira". Mesmo com as limitações do elenco, esperava-se um coletivo mais consistente diante de um Internacional forte, mas desfalcado e oscilante.
O próximo compromisso do Timão será contra o Athletico-PR, fora de casa, sem o artilheiro Yuri Alberto. Neste momento, nada indica que a equipe vai conseguir arrancar um resultado positivo de Curitiba ou dar esperanças de dias melhores para o torcedor. António fala bastante da janela de transferências, das contratações que a diretoria precisa fazer. O treinador só não pode esquecer que precisa organizar a equipe com o que tem em mãos para continuar no cargo até as movimentações no mercado da bola se concretizarem.



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