O técnico Fábio Carille indicou que não irá poupar jogadores importantes no duelo com o Montevideo Wanderes, pela volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana, por conta do clássico contra o Palmeiras, no próximo domingo, em Itaquera, pelo Brasileirão.

Após entrar em campo no domingo com cinco reservas contra o Fortaleza, fora de casa, o Corinthians já volta o foco para a Copa Sul-Americana, e Carille deve voltar a escalar nomes que costumam fazer parte da formação ideal do Corinthians.

“Independentemente de ser clássico, algumas mudanças já iriam acontecer. O que o Fagner fez dentro do campo não é considerado nem um treino, então já deu para segurar. Love, Sornoza… volta Fagner e Clayson, já que não terei o Everaldo lá. Independentemente do clássico, vou muito forte lá, porque primeiro precisamos confirmar quinta-feira para depois pensar no Palmeiras”, afirmou Carille.

Embora o treinador do Timão entenda que o clássico contra o Palmeiras seja diferente de qualquer outro jogo, ele prefere tratar todos os compromissos de sua equipe com a mesma importância.


“Não penso nisso, não posso pensar nisso [em poupar jogador], porque todos os jogos valem três pontos. Preparo o grupo todo para nesses momentos entrar em campo. Penso muito no próximo jogo. Você se preocupa com uma partida, não vem a vitória. Aí você coloca [os titulares] no outro e a vitória também não vem. Me preocupo mais com a questão física, em evitar lesões”, prosseguiu.

No primeiro tempo contra o Fortaleza, o Corinthians explorou majoritariamente o lado esquerdo do ataque, onde estava Everaldo. Sem Fagner, que costuma ser um elemento surpresa na parte ofensiva, o Timão só voltou a atacar com eficiência pelo lado direito quando o titular do setor entrou em campo, na etapa complementar, e ajudou a equipe a virar a partida. Porém, Carille não crê que a dinâmica de jogo só mudou graças à entrada do camisa 23.


“Mesmo antes do Fagner entrar a gente já estava jogando perto da área do Fortaleza. Para ser sincero, teve jogos que nem chegamos, era falta de ter um entendimento melhor, um entrosamento melhor para chegar na área do adversário”, concluiu.