A renovação de patrocínio entre Corinthians e Caixa Econômica Federal ainda não foi anunciada, mas o acerto costurado pelo ex-presidente Andrés Sanchez pode ser oficializado em breve. Mais vantajoso, o acordo prevê cessão apenas da parte da frente da camisa alvinegra, com os mesmos R$ 30 milhões anuais pagos pelo banco estatal (R$ 2,5 milhões ao mês).

A situação, portanto, abre chance para o Corinthians conseguir ainda mais dinheiro pelo uniforme, já que o espaço das costas estará livre. Só por essa cota, o clube calcula que pode conseguir mais R$ 15 milhões com um novo parceiro.

Por conta disso, o fato de ter deixado de faturar R$ 2,5 milhões em março, mês em que a Caixa ficou fora do Timão, não traz tanta preocupação ao diretor financeiro Emerson Piovesan. Hoje, o clube recebe dinheiro dos patrocínios da Tim, Special Dog e Winner Play.
– Isso já estava previsto. Apesar de não termos recebido esse valor agora (R$ 2,5 milhões), sabemos que lá na frente teremos uma compensação – analisou o dirigente.

Uma questão, porém, ainda pode travar o acordo entre Corinthians e Caixa. Isso porque o clube negocia o nome da Arena Corinthians com uma empresa ligada à área financeira, o que pode gerar conflito de interesses. As partes ainda estudam a melhor solução.