Rodriguinho é o sucessor de Renato Augusto no meio-campo corintiano (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Foi como segundo volante que Rodriginho finalmente conseguiu algum destaque no Corinthians. Com a escassez de armadores no elenco após as saídas de Jadson e Renato Augusto respectivamente para o Tianjin Quanjian e o Beijing Guoan, ambos da China, o jogador foi novamente avançado pelo técnico Tite em 2016. E não se intimidou.

“Até que me acostumei bem na posição do Elias no ano passado. Mas não vai mudar muita coisa agora, só o lado do campo. A função é quase a mesma. Para mim, está bem tranquilo”, garantiu Rodriguinho, descartando apenas atuar pelo lado do gramado, como fazia Jadson. “Meu lugar é mais na parte de dentro. O Tite chegou a me testar de outro jeito, e não me senti muito confortável”, explicou.

No ano passado, Rodriguinho retornou de empréstimo para o Al-Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, justamente porque Tite tinha carência no meio-campo do Corinthians. O treinador ainda lamentava, na época, a saída do uruguaio Nicolás Lodeiro para o Boca Juniors, da Argentina.

“Hoje, estou demonstrando que tenho capacidade para ser titular”, avisou Rodriguinho, que teria o novato Matheus Pereira, disputando a Copa São Paulo de Juniores, como sombra isolada para a posição que ocupa. Danilo tem atuado aberto entre os titulares, suprindo a baixa de Jadson, assim como faz o recém-contratado Marlone na equipe reserva.

“É normal que o Corinthians vá buscar reforços para o meu setor porque perdeu alguns jogadores e tem um ano longo pela frente, com campeonatos importantes. A diretoria está certíssima. Vejo isso com bons olhos”, assegurou Rodriguinho, para avisar que não teme o aumento de concorrência.

O novo titular também está preparado para ser comparado com Renato Augusto. “Isso sempre vai existir, mas me sinto pronto para esse momento. Estou forte psicologicamente, sabendo que a cobrança será grande. Se os resultados vierem, o tempo passa e as coisas melhoram”, disse.