Foto: Marcos Ribolli
Aos 30 minutos do primeiro tempo, Osmar Loss colocou Pedrinho no lugar de Jonathas, machucado. Assim, sem centroavante, o Corinthians melhorou e, no segundo tempo, venceu o Cruzeiro com dois gols de Romero.
No vestiário da Arena, o técnico disse que a entrada do meia-atacante formado na base corintiana mudou o jogo:
– Nós percebemos que estavávamos com pouca retenção de bola. E um jogador flutuando ali atrás dos zagueiros seria bom. Pedrinho deu certo ali. Conseguimos triangular, inverter a bola de um lado para o outro e fizemos o que o Cruzeiro estava fazendo com a gente – explicou Loss.
Então por que Pedrinho não começou jogando, como quer grande parte da torcida? Aos 20 anos, o meia-atacante chegou a ficar no banco no primeiro semestre por questões físicas...
– Esse quesito dos 90 minutos já estava resolvido. Ele pode jogar os 90 minutos, mas é uma questão tática, de escolhas. Vamos ver depois da recuperação de todos. Assim como o Pedrinho foi bem, o Jadson foi bem, o (Danilo) Avelar foi bem. Todos foram bem. Quando se fala só do Pedrinho, parece que se quer criar uma situação que não tem – completou Loss
– Eu respeito a decisão do Loss, independentemente de ser titular ou não.
Veja outros trechos da entrevista coletiva de Osmar Loss:
Sobre o encontro do presidente com torcedores
– Eu confesso que nem sabia que tinha isso, então não interferiu em nada no nosso planejamento. A torcida do Corinthians é totalmente atuante, sempre ajuda e hoje (quarta) ajudou muito. O Andrés (Sanchez, presidente) sabe tratar muito bem e não interferiu em nada no nosso planejamento. Isso é muito normal. Nos cinco anos em que estou aqui, reuniram-se várias vezes com a torcida.
Sobre a força da Arena
– É fundamental. Eu acho que a Arena Corinthians, historicamente, se destacou como um reforço, um 12º jogador. O retrospecto mostra isso. Quando o torcedor está do nosso lado, a gente consegue fazer com que ela esteja vibrante, ao nosso lado, e o Corinthians só tem a ganhar.
Sobre Libertadores e Copa do Brasil em agosto
– Vamos entrar na fase mata-mata das outras competições. Quando chegarmos perto, vamos estudar caso a caso, mas a ideia é sempre ir com força máxima. Quando tiver a Copa do Brasil e Libertadores, serão priorizadas, mas não vamos abrir mão do Brasileiro.
Sobre a saída de jogadores
– Se torna mais complicado nosso trabalho, porque tínhamos um elenco que todo mundo dizia que era inchado, mas que nos dava opções. Com as saídas, se tornou enxuto. Torna a tarefa mais difícil, mas temos totais condições de, pontualmente, descansar algum jogador. Nós conversamos tudo dentro do Corinthians. Converso muito com o presidente e as pessoas do futebol, e muitas vezes o clube não tem o que fazer. Chega alguém para pagar a multa do Balbuena, por exemplo, e não tem o que fazer. Esperamos que não saia mais ninguém.