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No dia 01 de junho de 1972, há 46 anos, Wladimir estreava pelos profissionais do Corinthians. Em excursão na Europa, o jogador que mais defendeu a equipe alvinegra entrou no segundo tempo do amistoso contra o Besiktas (TUR), no estádio Mitatpasa, em Istambul.
O Corinthians começou aquela partida com Sídnei; Miranda, Luis Carlos, Guaraci e Pedrinho; Tião, Nélson Lopes, Vaguinho e Mirandinha; Adãozinho e Aladim. Duque era o treinador da equipe corinthana.
Revelado nas categorias de base do clube, Wladimir unia, como poucos, técnica e espírito de luta. Raramente se machucava ou recebia cartão vermelho. Por isso também pertence a Wladimir o recorde de partidas seguidas pelo Corinthians. Entre 28 de março de 1981 e 21 de maio de 1983, o lateral esquerdo ficou 161 jogos sem uma única ausência.
Na histórica final de 1977, foi dele a cabeçada que o zagueiro Oscar, da Ponte Preta, salvou em cima da linha, antes que Basílio, no rebote, marcasse o gol da vitória e do fim do jejum. Campeão paulista em 1979, Wladimir viveria o melhor momento de sua carreira no início da década seguinte, quando, ao lado de Sócrates e Casagrande, tornou-se um dos líderes da Democracia Corinthiana, bicampeã estadual em 1982 e 1983.
Wladimir defendeu a equipe do Parque São Jorge entre 1972 e 1985, com um última passagem em 1987. Com 805 jogos pelo Timão, o jogador tem 32 gols marcados e quatro Campeonatos Paulista conquistados (1977, 1979, 1982 e 1983).