Carille mostra respeito, mas diz ter consciência de que não é mais pupilo de Mano e Tite


Fábio Carille atingiu outro patamar na carreira na temporada de 2017. Apresentando um trabalho bastante sólido, o treinador conquistou com o Corinthians os títulos do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro. Questionado se tem consciência que deixou de ser o pupilo de técnicos como Mano Menezes e Tite, Carille não hesitou na resposta: “Sim!”. O treinador corintiano é o Bola da Vez desta terça-feira, que vai ao ar na ESPN Brasil e no WatchESPN a partir das 21h30.



“(Mano Menezes e Tite) Estão à frente. Por rodagem, por tudo. São excelentes profissionais, que eu me espelho. Sou muito grato ao Mano por ter aberto essa porta no Corinthians como auxiliar. E o Tite, que foi um pai, que ajudou a me formar. Nunca tive problema em falar dos dois”, disse Carille.

Quem acompanha o dia a dia do Corinthians, sabe que é muito parecida a minha forma com o Tite de trabalhar. Os trabalhos são muito parecidos. Eu não podia deixar passar essa oportunidade. Foram cinco anos com seis títulos com o Tite. Tem aquela dinâmica, aquela mecânica. Só dei continuidade no trabalho que eu aprendi”, continuou.

Fabio Carille também comentou sobre os métodos de trabalho que utiliza diariamente. Inclusive quando precisa chamar a atenção de algum jogador em especial.

“Conversas, o ano inteiro. Sempre que eu tenho que chamar a atenção por um erro ou por alguma coisa, é individual. Pode ser o Jadson com 34 anos, pode ser o Pedrinho com 18, é sempre individual. Sempre que eu vou elogiar alguma coisa, primeiro eu mostro o individual e depois eu mostro no grupo. Eu tenho esse cuidado independente do jogador. Chamar para uma dura, algumas vezes acontece de um atraso, em São Paulo sabemos o quanto é difícil, jogadores moram em Perdizes, em Alphaville. Ai eu digo: ‘cuidado, chega mais cedo’, mas do meu jeito também”, afirmou.