11/11/2017 21:18

Entenda como, da maneira mais improvável, Corinthians venceu o Avaí

Apostando nos cruzamentos, "baixinhos" do Timão furam a retranca dos grandalhões do Avaí

Entenda como, da maneira mais improvável, Corinthians venceu o Avaí
Dos 44 gols que o Corinthians havia marcado até a vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, na noite deste sábado, em Itaquera, apenas cinco foram de cabeça, fruto de algum cruzamento. Se já não é uma arma muito utilizada quando tem Jô (1,89 m) no time, sem o camisa 7, suspenso, fazia ainda menos sentido insistir tanto na bola aérea.



Kazim, o substituto do artilheiro, tinha apenas dois gols na conta com a camisa alvinegra. Nenhum na arena corintiana. Pelo que mostrou no primeiro tempo, parecia distante de quebrar o jejum.

Junte um cruzamento para Kazim, portanto, e você tem a fórmula pronta para o fracasso, certo? Errado.

Erguer a bola na área catarinense foi exatamente o que os donos da casa mais fizeram quando se depararam com um rival fechadinho, jogando com os 10 atletas de linha atrás da linha da bola – algo previsível.

Apenas no primeiro tempo, foram 21 bolas levantadas – a média por jogo do Timão, neste Campeonato Brasileiro, é de 14. Dada a estatura dos corintianos que chegavam à área para tentar o cabeceio (veja lista abaixo), era um bom negócio para o goleiro Douglas (1,94 m), o lateral Maicon (1,84 m) e os zagueiros Betão (1,81 m) e Alemão (1,86 m), do Avaí.

Fonte: GloboEsporte.com

Isto, até o lance que derrubou toda essa teoria acima, aos 3 do segundo tempo. Ah, e importante: àquela altura (sem trocadilhos, juro), Fábio Carille havia deixado seu ataque ainda mais baixo quando trocou Camacho por Jadson (1,68 m), já na volta do intervalo.

Até marcar seu primeiro gol em Itaquera, aliás, o Gringo da Favela não vinha jogando nada bem. Parecia ter dificuldade em jogar de costas para o gol, na tentativa de fazer o pivô que Jô executa tão bem. Para piorar, quando buscava ajudar na marcação, ainda mostrava pouca intimidade com a função. Foi o mais faltoso do time (sete, das 15 faltas da equipe).

O gol e as duas substituições seguintes feitas por Carille – Maycon na vaga de Rodriguinho e Marquinhos Gabriel na de Clayson – deram mais dinâmica ao time, que mudou a tática. Cruzou apenas seis vezes no segundo tempo (lembre-se, foram 21 no primeiro!) e colocou a bola no chão. Poderia até ter ampliado nessa boa trama finalizada por Gabriel.

Mas, na noite das improbabilidades, valeu o que tinha tudo para dar errado e funcionou. O título parece apenas uma questão de tempo.


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