Felipe virou referência da defesa após Gil se mudar para a China (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O Corinthians não sofre um gol desde 9 de março, quando perdeu por 3 a 2 para o Cerro Porteño no Paraguai. A partir de então, ganhou com tranquilidade do próprio time paraguaio (2 a 0) pela Copa Libertadores da América, além de ter passado incólume diante de Botafogo-SP (3 a 0), Linense (4 a 0) e São Bernardo (3 a 0) pelo Campeonato Paulista.

Nova referência da zaga a partir da transferência de Gil para o futebol chinês, o zagueiro Felipe avisou que é o técnico Tite quem deve ser elogiado pelo bom momento. O jogador acredita que o comandante tem a capacidade de impor a estratégia bem-sucedida do ano passado independentemente dos atletas com quem trabalha na defesa.

“Mudamos alguns jogadores, mas o técnico não trocou. Os pensamentos dele são iguais. Ele só colocou na cabeça de todos nós o que era necessário para o trabalho ser bem feito. A crescente já é boa, como os números estão mostrando. Não tem segredo. É a mesma coisa do ano passado, graças ao Tite”, comentou Felipe.

Disposto a aumentar a série de jogos sem sofrer gol na noite deste sábado, diante do Ituano, o zagueiro minimizou a preocupação que Tite deu à defesa no treinamento da véspera da partida. O técnico trabalhou bastante as bolas alçadas na área do Corinthians.

“Não foi nada de especial. Ele gosta de treinar isso porque é um lance perigoso do Ituano, que tem jogadores altos. O Tite toma todo o cuidado nos treinos”, sorriu, antes de enaltecer também os seus colegas mais habituais de defesa – Cássio, Fagner, Yago e Uendel, protegidos por Bruno Henrique, e não mais por Ralf. “Temos um time muito compacto. Não somos só nós. Do André até o Cássio, todos ajudam.”

Quando elogiava os seus companheiros, Felipe logo redirecionou a sua atenção para Tite. “O time está crescendo muito nas duas competições que disputa. É um mérito mais do Tite mesmo”, fez média Felipe.