André Luiz de Oliveira, o André Negão, foi levado coercitivamente para depor na operação Lava Jato sobre a construção da Arena Corinthians/Odebrechet. Ele é o primeiro vice-presidente do Corinthians.
Há claros indícios de propinas na parceria e uma referência a “Timão, 500 mil”, na documentação apreendida pela Polícia Federal.
André Negão é, também, a pessoa em que o ex-presidente do Corinthians, e deputado Andrés Sanchez (PT-SP), mais confia neste mundo.
São parceiros há decadas e embora o primeiro seja conhecido como bicheiro, planejam fazer dele o “o primeiro presidente negro do Corinthians”.
André Negão é funcionário do gabinete do deputado petista e está se preparando para concorrer à vereança pelo PDT, porque o partido está servindo como barriga de aluguel para o PT, temeroso de ir mal no pleito, num esquema comandado pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Tudo indica que, como Andrés Sanchez tem foro privilegiado por ser parlamentar, a PF teve de se contentar com André Negão.
Sanchez foi quem, ao sair da presidência do clube, assumiu o comando das obras do estádio em Itaquera.