Atleta se diz ansioso para disputar a primeira partida com a camisa do Corinthians (Foto: Ronaldo Santos/Divulgação)


Finalmente o fixo Neto pode começar a esquecer a temporada passada no futsal russo. Após ficar suspenso por um cartão vermelho, recebido na final da Copa da Rússia, quando defendia o Gazprom-Ugra e foi acusado de agredir o árbitro, o craque volta às quadras nesta segunda-feira, pela Liga Futsal 2014. O jogador do Corinthians aproveitou a suspensão para se preparar fisicamente e também chegou a visitar os familiares e amigos na terra natal, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, durante a última semana.

O retorno do fixo também vai marcar a estreia dele com a camisa do Corinthians. Nesta segunda, a equipe paulista viaja até Santa Catarina, onde encara o Concórdia, às 20h15. Ansioso para voltar a disputar jogos oficiais, Neto se mostrou receoso com a falta de ritmo de jogo.

- A expectativa para voltar é grande, fiquei muito tempo sem jogar um jogo oficial devido à suspensão. Estou voltando em uma fase em que não se pode falhar, então a responsabilidade aumenta. Talvez o ritmo de jogo chegue a me prejudicar bastante no começo, mas espero ajudar meus companheiros da melhor maneira possível – disse.

Apesar disso, Neto não utilizou a falta de ritmo como apoio. Segundo o fixo, ele volta às quadras com o objetivo de dar o melhor e ajudar a equipe paulista a buscar uma vitória fora de casa.

- Em alguma coisa a gente pode ajudar, independente do ritmo de jogo. Temos que acreditar no nosso trabalho. Quem entrar, não pode ter isso como desculpa e tem que procurar fazer o melhor. Se for para ajudar alguns minutos ou bastante, temos que estar dispostos a dar o melhor.

SUSPENSÃO

O tempo que Neto ficou afastado das quadras não deixou boas lembranças para o atleta. Punido pela Fifa e impossibilitado de atuar, o atleta chegou a perder grandes jogos, como o Brasil e Argentina realizado no Mané Garrincha. Para o fixo, a ausência da competitividade do esporte foi um dos pontos mais duros de lidar.
- É complicado. Muito tempo só treinando. A falta de competição acaba irritando o atleta e essa é a grande dificuldade. Você está apto a jogar, mas não pode devido à suspensão. Não é igual a uma lesão, quando você não consegue desenvolver. Acaba criando uma angústia, uma grande ansiedade. Mas tive a cabeça boa e procurei tirar a lição. Aproveitei esse momento para me preparar fisicamente e estar 100% quando voltasse a jogar – concluiu.

* Colaborou Caio Nunes sob supervisão de Raphael Lemos