O São Paulo enfrenta uma situação delicada após a torcida ter sido acusada de entoar cânticos com conteúdo homofóbico durante um confronto com o Corinthians no dia 19 de julho, no Morumbi. A negociação de um acordo com o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) está em andamento, com o processo tendo começado a correr em outubro deste ano. Neste meio tempo, o Tricolor teve o seu caso baixado para diligência, a fim de obter informações adicionais junto ao rival Corinthians.
A proposta do São Paulo inclui o desenvolvimento de uma campanha de marketing nas redes sociais, que visa mitigar as possíveis penalizações, que poderiam incluir multas significativas ou até perda de mando de campo. Caso semelhante ocorreu recentemente com o Palmeiras, onde o atacante Vitor Roque evitou a suspensão após um acordo com o STJD. Neste acordo, ficou estabelecida uma multa de R$ 80 mil e a necessidade de uma retratação pública pela manifestação homofóbica. O julgamento do São Paulo está agendado para a próxima semana, e a Procuradoria destacou que o clube violou o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios. A infração é considerada de extrema gravidade conforme o Regulamento Geral das Competições, o que trava a chance de absolvição.
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