O Corinthians enfrenta uma séria crise financeira e está considerando a possibilidade de recorrer a um empréstimo e antecipar uma cota da Liga Forte União (LFU), o que poderia envolver um montante próximo de R$ 100 milhões. A informação foi inicialmente divulgada pela ESPN e confirmada pela Gazeta Esportiva. Segundo relatos, esses recursos seriam destinados a melhorar o fluxo de caixa do clube e solucionar o transfer ban imposto pela FIFA em agosto, que ocorreu em razão de uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à contratação do zagueiro Félix Torres.

Durante a última reunião do Cori (Conselho de Orientação), realizada na quarta-feira passada, o presidente Osmar Stabile destacou a urgência de captar mais recursos para amenizar a delicada situação financeira do clube. A operação proposta consiste em antecipar uma parte da cota da LFU de 2026, que é de R$ 27,5 milhões, além de um empréstimo de R$ 72,5 milhões com uma taxa de juros de CDI + 3%. Com isso, a totalização dos valores alcançaria os R$ 100 milhões que a diretoria do Corinthians pretende. Embora o Cori tenha autorizado essa operação, isso não significa que o clube tomará o empréstimo de imediato. A diretoria financeira está avaliando as opções disponíveis e se antecipando a possíveis cenários futuros, o que cobra a cautela.

O Corinthians carrega uma dívida total estimada em cerca de R$ 2,7 bilhões, conforme o último balancete divulgado. Além disso, acumula mais de R$ 120 milhões em condenações na FIFA, resultantes de diversas situações, incluindo pagamentos pendentes relacionados à contratação de jogadores. Dentre os casos mais relevantes, destacam-se a dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna e outros compromissos financeiros com clubes como Shakthar Donetsk e Talleres.

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