Nesta quinta-feira, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, prestou depoimento ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sobre os alegados gastos pessoais indevidos durante sua gestão no clube. O depoimento, que ocorreu por videoconferência, durou cerca de 15 minutos. O promotor responsável pelo caso, Cassio Roberto Conserino, abordou dois temas principais: as despesas de aproximadamente R$ 5 mil em uma joalheria e cerca de R$ 7 mil em Fernando de Noronha, ambas referentes ao ano de 2020.
Sobre os gastos no arquipélago, Andrés admitiu que estava embriagado e se confundiu ao usar seu cartão, pois alegou possuir um cartão do mesmo banco, o Santander. Quanto ao gasto na joalheria, o ex-presidente explicou que se tratou de um relógio que ele presenteou a um membro da CBF durante uma reunião, considerando a prática como comum no meio futebolístico.
Essas explicações já haviam sido dadas anteriormente em uma reunião do Cori (Conselho de Orientação do Corinthians). Durante seu depoimento, Andrés se colocou à disposição do Ministério Público para responder a eventuais novas perguntas, visto que os documentos estão sendo adicionados gradativamente às investigações. Isso implica na possibilidade de ser convocado para depoimentos futuros.
O advogado de Andrés chegou a solicitar a dispensa da oitiva, argumentando que os fatos já haviam sido esclarecidos. No entanto, o ex-presidente decidiu participar do depoimento. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pelo Ministério Público em junho deste ano, inicialmente limitando as apurações às gestões de Andrés Sanchez (2018 a 2020) e Duilio Monteiro Alves (2021 a 2023). Contudo, após ouvir depoimentos, a investigação também se expandiu para o mandato de Augusto Melo.
Além da suposta apropriação indébita, as investigações estão focadas em possíveis crimes de estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. O caso ganhou notoriedade em julho, quando Andrés reconheceu o uso indevido do cartão para despesas pessoais em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no final de seu último mandato. Após a revelação, ele ressarcuiu o Corinthians com juros e correção monetária, mas enfrenta um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do clube, enquanto torcedores exigem penalizações, incluindo sua expulsão.
Em setembro, o MP pediu à Justiça o afastamento temporário de Andrés, Duilio e Augusto dos Conselhos Deliberativo e de Orientação do Corinthians, mas ainda aguarda uma decisão do Poder Judiciário. O Corinthians anunciou recentemente a conclusão da entrega dos documentos sigilosos requisitados pelo MP e se colocou à disposição das autoridades, expressando preocupação com possíveis vazamentos que possam prejudicar a imagem da instituição.
Além dessas investigações, o MP também está averiguando uma suposta ligação do clube com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o que foi motivado pelo depoimento de Romeu Tuma Júnior, o atual presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians.
O próximo compromisso do Corinthians será em uma partida do Campeonato Brasileiro, marcada para o dia 04 de outubro, contra o Mirassol, às 21h (horário de Brasília), no estádio Neo Química Arena.



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