O técnico António Oliveira viu como injusta a derrota do Corinthians para o Bragantino por 1 a 0, neste sábado, fora de casa. Em três rodadas de Brasileirão, a equipe não venceu, nem fez gols. O Corinthians sofreu o gol logo com quatro minutos do primeiro tempo e conseguiu o empate com Pedro Henrique, na etapa final. Porém, o atacante estava impedido. – Acho que o jogo para o Bragantino teve cinco minutos, e para nós o restante. Na única vez que arrematou à nossa trave, fez o gol. É um adversário competitivo, que leva o jogo para a sua transição, intenso e veloz. Conseguimos tirar a hipótese para o adversário transitar. Se virem o número de posse, o número de finalizações, é um time que costuma ter expectativa de gols altíssima e hoje teve 0,20. Mas vitórias morais não dão pontos, portanto na minha opinião é um resultado injusto pelo que passou, mas pecamos pela falta de eficácia no último terço, mas não só de finalizações, mas de refino nas nossas ações técnicas nos últimos 30 metros – analisou o treinador.

Neste jogo, António Oliveira deixou Yuri Alberto, Romero e Wesley no banco, optando por uma dupla de ataque com Pedro Henrique e Pedro Raul no comando de ataque. – Não poupei. Era a equipe que achei que era melhor para esse confronto. É evidente que é um início de campeonato, fiz isso em outros clubes e que chegou a chegar a finais de Copa e vencer. Todos os jogadores são importantes, é algo que sigo a regra. Era quem estava melhor fisicamente e emocionalmente para dar resposta a um jogo competitivo. Deram uma boa resposta, evidente que o futebol é feito de detalhes: o adversário chuta ao gol e faz o gol. Nessa perspectiva fomos penalizados, temos que trabalhar cada vez mais para ganharmos de uma equipe de Série A.

Paulinho – Sobre o Paulo: acho que se olharmos para as minutagens dos jogadores, todos tiveram oportunidade. Evidente que com a ausência do Maycon prolongada, aliás, gostaria de dar um forte abraço a ele. Como digo, os campeões caem, mas levantam com força. Ele vai vencer essa batalha. Ficamos com menos uma opção, naturalmente vai abrir mais espaço para outras como Paulo, Breno, Fausto, Rodrigo, Igor, Raniele, Biro. Pedro Raul – Tem a ver com a situação do nosso jogo mais direto, ele tem a capacidade de agredir o adversário e ter capacidade de retenção e dar para a equipe jogar de apoio e solicitar nossos pontas. Feliz o treinador que tem esses jogadores. O Yuri é mais de atacar profundidade, tivemos mais o Pedro Henrique nessa valência e fez muito bem.

Problemas do time – Equipe não estava mal posicionada. Se fizer uma análise de equilíbrio defensivo, não estava mal posicionada. Equilibra sempre a três, essa aí não cola. Estava bem-posicionada. Erramos um passe e temos a transição ao adversário. No segundo tempo equilibrou-se da mesma forma. Tivemos ocasião de gol com Paulinho, Matheus, Yuri e Pedro Raul. Falei da situação do refino técnico, maior capricho para podemos concretizar muita posse. Gostaríamos de criar mais, claro. O gol vai sair com naturalidade, não vamos acabar com zero gols. a equipe tem qualidade, confio neles, acredito muito neles. É um caminho que temos que construir. Como disse, as vitórias são deles e as derrotas são minhas. Pode poupar na Sul-Americana? – Não poupo. Vou olhar para o adversário que vamos enfrentar, depois reparar como estão os jogadores pós-jogo, reunir os que estão aptos e reunir as melhores características que levaremos para aquele jogo. É viver um jogo de cada vez e ser mais assertivo para fazer as melhores escolhas.