Eleito presidente do Corinthians no último sábado, Augusto Melo vê o dirigente do Atlético-MG como uma referência no mercado e prioriza a contratação dele.

A contratação de um executivo de futebol é vista como passo fundamental no planejamento para 2024. Por isso, o novo presidente pretende resolver a situação o quanto antes.

Rodrigo Caetano tem contrato com o Atlético-MG até 2026, mas pode rompê-lo sem pagamento de multa a partir de janeiro.

– Realmente a partir do final deste ano, ambas as partes poderiam seguir seus caminhos, e haver, por mais que tenha contrato pela frente, uma rescisão sem ônus para ambas as partes. O mercado, sabendo disso, acaba procurando. É legítimo. Me sinto lisonjeado pelo mercado reconhecer, mas me sinto mais ainda pelo Galo reconhecer. Se em algum momento, eu tiver algum tipo de projeto apresentado, certamente, as primeiras pessoas a saber serão o presidente, os 4 R’s e o CEO – disse Rodrigo Caetano, em entrevista ao canal Bica Galo.

Desde que Augusto Melo foi eleito, no último sábado, diversos nomes foram ventilados como postulantes ao cargo. Na avaliação da cúpula corintiana, profissionais se aproveitam do momento de transição no clube para se valorizarem no mercado.

O executivo de futebol deve acumular as funções de Alessandro Nunes, que desde 2020 é gerente de futebol do clube - ele já avisou que deixará o cargo ao final do ano. Também haverá um diretor estatutário, posto que está vago desde março, quando Roberto de Andrade renunciou ao cargo.

O novo presidente corintiano também deseja a contratação de um analista de mercado, que fique encarregado de buscar reforços.

Atualmente, o Centro de Inteligência do Futebol (CIFUT) não conta com nenhum profissional que se dedique exclusivamente a mapear jogadores que possam ser contratados.

Chefiado por Raony Thadeu, analista de desempenho que integrou a seleção brasileira na última Copa do Mundo, o CIFUT tem outros cinco profissionais: Anderson Borges, Aurélio Estanislau, Fábio Roberto, Renato Vasconcelos e Tassio Rodrigues.

– Futebol não é feito só de dinheiro, mas de vestiário, filosofia de jogo, é isso que temos que fazer. Tínhamos o CIFUT, que foi sucateado, e hoje só contratam jogadores por indicação. Agora estamos entrevistando analistas para contratações pontuais, bem monitoradas – declarou Augusto, em entrevista ao ge , durante a campanha.

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