O Corinthians foi envolvido recentemente na Justiça, desta vez, pela Prefeitura de São Paulo, que ingressou com ação cobrando R$ 8,5 milhões do Timão, referentes ao IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) do Parque São Jorge. O clube não pagou o tributo relativo à sua sede social em 2022, de acordo com a procuradoria Geral do Município. 



Entenda o caso do Corinthians

O valor do IPTU era de R$ 5,9 milhões, mas há correção pela inflação e também multa de R$ 1,19 milhão. Assim, o processo foi aberto na última quinta-feira (23), e o Timão ainda não apresentou a sua defesa. Pocurado pelo ge, o clube informou que não se manifesta sobre processos pendentes de julgamento.

Nos últimos anos, o Corinthians travou disputa judicial com a Prefeitura de São Paulo alegando que o terreno do Parque São Jorge é menor do que o considerado pelo Município para a cobrança de IPTU. A Prefeitura defende que a área total seria de 173.200 m², e não 158.170 m², como alega o Timão. O clube contestou ao apresentar uma planta atualizada do imóvel, datada de junho de 2021.



Além disso, o Timão defende que deveria ter isenção do imposto por lei municipal. No entanto, os clubes precisam pedir a isenção anualmente, e o Corinthians não possui esse benefício por estar no Cadin (Cadastro Informativo Municipal), órgão que registra dívidas não pagas com a Prefeitura. Atualmente, o Timão tem 296 pendências com o Departamento Fiscal e outras cinco referentes a multas de trânsito.





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