26/10/2022 10:58

Dívida do Corinthians com japoneses impede atuação de Jô pelo Ceará; Timão quita valores

Fifa impôs um transfer ban ao clube paulista por conta da pendência com o Nagoya Grampus. Clube ainda tenta colocá-lo à disposição para enfrentar o Inter nesta quarta

Dívida do Corinthians com japoneses impede atuação de Jô pelo Ceará; Timão quita valores
O atacante Jô, do Ceará, está impedido pela Fifa de entrar em campo nesta quarta-feira em partida do Ceará diante do Internacional, no Beira-Rio, às 21h45 (de Brasília).

O jogador recebeu o veto por conta da dívida que ele e o Corinthians têm com o Nagoya Grampus, do Japão.

A proibição foi confirmado por fontes do Ceará, que aguardam novidades para a tarde desta quarta-feira e acreditam que o atacante ainda possa ser liberado.

Isso porque o Corinthians, que já havia pago 500 mil dólares da dívida (R$ 2,6 milhões) anteriormente, complementou o pagamento na tarde de segunda-feira para retirar um transfer ban imposto pela entidade, que barraria novos registros no clube;

A primeira condenação ocorreu em novembro de 2020, e o recurso ao CAS foi apresentado em 2021. O Corinthians entrou como solidário na ação contra Jô, já que foi o destino do jogador em junho de 2020, quando ele optou por deixar o Nagoya em meio à pandemia da Covid-19.

Até o início da manhã desta quarta-feira, o Corinthians ainda não se pronunciou sobre o caso.

Entenda a condenação
O atacante voltou para o Timão em junho de 2020, após duas temporadas no Japão. Ele, porém, tinha vínculo com o Nagoya Grampus até o fim de 2021 e, meses antes de se transferir ao Corinthians, se desentendeu com os japoneses.

O clube alega ter havido abandono de emprego do atacante e, por isso, não só suspendeu os pagamentos a ele a partir de abril, como também entrou com uma ação na Fifa pedindo uma indenização referente ao valor restante do contrato até dezembro.

O desentendimento de Jô com o Nagoya Grampus começou em fevereiro de 2020, quando o jogador machucou o joelho esquerdo.

– O treinador do Nagoya entendeu que o Jô tinha que ficar no Japão, mesmo com o clube fora para pré-temporada. Só que os fisioterapeutas e médicos viajaram com o time, estavam fora do país. O Jô entendeu que não iria se recuperar bem, precisava de uma fisioterapia que fizesse efeito e veio ao Brasil se tratar no Flamengo. Ele custeou a viagem para ter um tratamento melhor – explicou Breno Tannuri, em entrevista ao ge, ainda em 2020.

Semanas depois, Jô voltou ao Japão com Cláudia, esposa dele, mas não foi relacionado para as duas primeiras partidas da temporada. Na sequência, o campeonato local foi suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus.

O Nagoya Grampus havia liberado os atletas para ficarem em casa, mas não para deixarem o Japão. Assim, semanas depois, Jô foi avisado pelo clube de que seu salário estava suspenso.

Segundo o advogado de Jô, o atacante respondeu essa notificação e explicou o motivo da volta ao Brasil. As alegações, porém, não foram suficientes para convencer os asiáticos.

– Ele tinha que receber entre o final de abril e o começo de maio um bônus de 1 milhão de dólares, previsto em contrato. O que acontece é que, quando ele fala para o tradutor, numa quinta à noite, que voltaria ao Japão na segunda-feira, os diretores mandam uma notificação para o Jô no dia 2 de maio falando que o contrato estava rescindido. Se ele volta para o Japão, o Nagoya teria que pagar os salários e essas luvas de 1 milhão de dólares – revela Tannuri.

– Ele deixou os filhos no Brasil com os avós. Só que começou um "zum-zum-zum" de que os estrangeiros não poderiam sair do Japão. Quando falaram que seria fechada a fronteira, o Jô disse: "Eu preciso voltar". Isso foi em abril. Então, eles voltaram ao Rio de Janeiro – conta o advogado.

O advogado de Jô concorda que o atacante poderia ser punido pela volta ao Brasil, mas alega que não havia justificativa para o rompimento de contrato. Breno Tannuri afirma que o atleta não perdeu treinamentos e nem havia motivo para tanta pressa, visto que o campeonato local só seria retomado no mês seguinte.

Após deixar o Nagoya, Jô assinou contrato de três anos e meio com o Corinthians. Por isso, a Fifa entende que o clube tem de ser solidário e bancar a indenização. Jô e o Timão quebraram o acordo em junho deste ano após atos de indisciplina do jogador.


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Sebastiao Godoi     

Meu é só rolo que aparece no Corinthians primeiro que os dirigentes do Corinthians sabiam deste rolo mais mesmo assim contratou o jo vê como está diretoria incompetente fes tudo amadores agora tá este embrolio para o Corinthians pagar

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