A reunião de ontem (7) no CT Joaquim Grava, entre membros da Gaviões da Fiel e jogadores do Corinthians, teve clima de casamento à beira do divórcio. Os atletas ouviram que o passado glorioso de parte deles não interessa, o que vale é daqui para frente. Em caso de novos tropeços, outras cobranças virão — seja nos jogos, hotéis ou no centro de treinamento.



Os torcedores escancaram o lema "ou joga por amor ou joga por terror". E foram claros: o time vai ter dificuldades para sair do Rio de Janeiro, se perder o jogo de estreia no Brasileirão, contra o Botafogo, no domingo, tamanha será a pressão, segundo um torcedor que participou do encontro. Pelo menos oito atletas estiveram presentes no encontro (Gil, Fagner, Willian, Cássio, Fábio Santos, Paulinho, Renato Augusto e Jô).


Já a conversa com Vítor Pereira, acompanhada pelo presidente Duilio Monteiro Alves, pelo diretor Roberto de Andrade e pelo gerente Alessandro Nunes, foi em clima de lua de mel. Os membros da organizada declararam apoio a todas as medidas que o treinador venha a tomar. O apoio à comissão técnica portuguesa, pelo menos neste momento, é irrestrito.


Os corintianos também gostaram de ouvir que o técnico não aceita que seus times percam sem lutar até o último minuto. O discurso do português sobre sua origem humilde na cidade de Espinho também caiu no gosto dos torcedores.


O grupo já chegou ao CT determinado a manter o foco na cobrança aos atletas, principalmente os medalhões. A postura diante do Always Ready, na Bolívia, e a incapacidade de reação incomodou muito a torcida, que decidiu ainda em La Paz ir em busca de satisfações do elenco.



Poucos foram poupados, como Renato Augusto, elogiado diante de seus colegas pela entrega em campo, e o camisa 10 Willian. Por sua vez, Roger Guedes era um dos principais alvos, mas não participou da conversa por estar realizando trabalho no interior do CT, segundo o mesmo torcedor ouvido pela reportagem.

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