Foto: Mauro Horita/Gazeta Press

A derrota para o Santos na noite de sábado aumentou a seca de gols do Corinthians. Já são 381 minutos desde a última vez que o torcedor alvinegro pôde comemorar pela última vez, ou 4 jogos inteiros e mais 21 minutos da partida contra o Flamengo – Pedrinho marcou aos 24 minutos da etapa final o gol que valeu a classificação para a final da Copa do Brasil.



Desde então, o time de Jair Ventura passou em branco no empate em 0 a 0 com o América-MG e nas derrotas para Flamengo (por 3 a 0), Cruzeiro (1 a 0) e Santos (também por 1 a 0).

É o maior jejum do Corinthians desde a reta final da temporada 2013. Na oportunidade, sob o comando de Tite, o Timão não marcou por longos 386 minutos, diante de Vasco (0 a 0), Flamengo (0 a 1), Inter (0 a 0) e Náutico (0 a 1). O último gol antes da série terrível havia sido de Guilherme, em triunfo magro por 1 a 0.

O corintiano pode dizer que dois quatro jogos da atual seca não foram com força máxima. Porém, mesmo com aquilo que tem de melhor, Jair e companhia decepcionam. Diante do Cruzeiro, na partida de ida da final da Copa do Brasil, nenhum chute no alvo em 90 minutos. Algo que também havia acontecido no primeiro jogo da semifinal, contra o Flamengo, no Maracanã.



O grande problema é que o Timão precisará de pelo menos dois gols para vencer o Cruzeiro e ficar com o título da Copa do Brasil na quarta-feira, em Itaquera. Se ganhar por um gol de diferença, o clube paulista ainda leva a decisão para os pênaltis.

A sequência zerada tem muito a ver com o baixíssimo rendimento dos atacantes. Titular no clássico contra o Santos, Emerson Sheik chegou a incríveis 25 jogos em jejum. Clayson vem logo atrás com 19 partidas , seguido por Romero com 15 e Jonathas com seis, conforme mostrou essa matéria publicada em 9 de outubro.