Título brasileiro é especial para Roberto de Andrade e Eduardo Ferreira (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Dirigente do Corinthians nas históricas conquistas entre 2011 e 2012, Roberto de Andrade ainda não tinha sentido o gosto de ser campeão como presidente. A sensação é excelente, apesar da insistência do técnico vice-líder, Levir Culpi, de que o Campeonato Brasileiro foi manchado por erros de arbitragem.

“Deixa o Levir para lá. Eu sou campeão brasileiro. Só isso”, afirmou o dirigente, cujo time assegurou a conquista do hexa com três rodadas de antecedência, com 12 pontos de vantagem sobre o Atlético-MG. Nos dois confrontos com a equipe de Levir, o campeão venceu, sem qualquer contestação ao apito.

Roberto de Andrade também preferiu não se estender sobre o atacante Guerrero, que descartou renovar seu contrato com o Corinthians e preferiu uma proposta mais vantajosa do Flamengo, 11º colocado. “Não sei se ele se arrependeu. Teria que perguntar para ele.”

Rivais à parte, o dirigente celebrou seu primeiro título como máximo mandatário preto e branco. O sonho é repetir o que ele conseguiu como diretor de futebol, dando sequência ao título do Campeonato Brasileiro com as conquistas da Copa Libertadores e do Mundial. Por ora, é saborear o Nacional.

“Tem um sabor especialíssimo ser campeão brasileiro como presidente do clube. Não como torcedor, porque o torcedor que eu sou é igual, não muda. Mas, pelo tamanho da responsabilidade que o presidente tem no clube, tem um sabor diferente o título, esse ingrediente a mais”, comentou.

A sensação é parecida para Eduardo Ferreira, que já participava da vida política do Corinthians e vai erguer um troféu como diretor de futebol pela primeira vez. “Minha vida sempre foi voltada ao Corinthians, desde as arquibancadas. Comemorar esse campeonato é uma felicidade em dobro, inexplicável.”