A camisa a ser utilizada pelo uruguaio Nicolás Lodeiro no Corinthians terá o número 14 às costas

Nicolás Lodeiro ainda precisa convencer Mano Menezes de que merece uma vaga de titular, mas já cumpriu dois objetivos em seu início no Corinthians. Apresentado após longa espera na noite de sexta-feira, o uruguaio assegurou estar adaptado à cidade de São Paulo e ganhou a camisa 14.

“Gosto desse número. É o que uso desde o começo no Nacional, também tive possibilidade de usar na seleção”, afirmou o meia. “Querer é poder. A 14 era do Ramírez”, interrompeu o diretor de futebol Ronaldo Ximenes, referindo-se ao empréstimo de Cachito ao Botafogo, time anterior do próprio Lodeiro.

Quanto à mudança de ares, o uruguaio disse não estar enfrentando maiores dificuldades. Morando efetivamente na capital paulista há pouco mais de 20 dias, ele percebeu que não há mar e contou com o auxílio de compatriotas como Álvaro Pereira, do São Paulo, e Eguren, do Palmeiras.

“Falei bastante com eles. Foi bom que estivessem aqui, ter amigos aqui facilitou as coisas. Eu estava morando no Rio, e a única diferença é a praia. O trânsito é quase o mesmo de lá. É uma mudança normal, já estou completamente adaptado”, comentou o atleta de 25 anos.

O próximo passo é a adaptação dentro de campo. Como demorou muito a ser regularizado, o meia vinha apenas treinando no CT do Parque Ecológico. Finalmente regularizado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele ficará no banco contra o Coritiba, no domingo, no Paraná.

Essa condição inicial de reserva não é algo que assusta o camisa 14, embora ele obviamente demonstre vontade de buscar seu espaço. Visto como um terceiro homem de meio-campo por Mano Menezes, o jogador se recusou a fazer propaganda de seu futebol.
“É claro que não vou chegar ao Mano e falar que sou diferente dos outros. Ele sabe minha característica, não preciso falar nada. Vim para ajudar o time, fazer o Corinthians ainda melhor. Vou tratar de fazer o melhor, e quem vai decidir como me aproveitar é o treinador”, concluiu.