O Corinthians busca novas fontes de receita para conseguir fazer a quitação de luvas e direitos de imagem atrasados com atletas do elenco, além de outras pendências do fluxo de caixa. Tudo isso para ter fôlego, fazer novos investimentos no futebol e superar um déficit previsto de mais de R$ 100 milhões nos primeiros meses da gestão de Augusto Melo.
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Augusto Melo promete quitar dívida com Rojas e fala de acordo entre Corinthians e Caixa
A nova diretoria do Corinthians , através dos departamentos financeiro e de marketing, trabalha para equacionar outros problemas financeiros nos primeiros dias à frente do clube. Para isso, cogita antecipar valores de acordos publicitários que estão sendo fechados e devem ser anunciados pelo presidente.
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A expectativa é pela chegada de um patrocinador máster que, segundo o novo presidente do Corinthians , pode ser o maior valor arrecadado por um clube do Brasil e de todo o futebol sul-americano .
É a partir dessa e de outras receitas que o clube quer equacionar um rombo de mais de R$ 100 milhões previsto para os primeiros meses do ano. Neste momento, o Corinthians prevê mais saída do que entrada de dinheiro no caixa.
Augusto Melo, presidente do Corinthians — Foto: Emilio Botta
Mas e os R$ 100 milhões?
A busca por dinheiro novo vai de encontro com a promessa feita por Duilio Monteiro Alves. O antigo presidente afirmou, através de nota oficial, que deixaria cerca de R$ 100 milhões em ativos para o pagamento de dívidas urgentes, logo após o meia Matías Rojas notificar e ameaçar entrar com uma ação na Fifa contra o clube por pagamentos atrasados .
O montante prometido pela antiga gestão seria referente a negociação dos atletas Murilo e Felipe, além de acordos publicitários. O dinheiro, no entanto, é contestado pela atual diretoria do Corinthians , que faz outra conta e entende que o valor já está comprometido com dívidas recorrentes.
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Duilio Monteiro Alves prometeu deixar R$ 100 milhões para pagamento de dívidas — Foto: Marcelo Braga
Segundo o ge apurou, os recursos citados por Duilio, que poderiam ser ainda maiores caso Augusto Melo não tivesse recusado uma oferta de patrocínio de R$ 75 milhões anuais , fazem parte do pagamento de obrigações do fluxo de caixa normal do clube, sem levar em consideração dívidas deixadas pela antiga gestão.
A matemática financeira do Corinthians neste momento leva em consideração os débitos previstos para os primeiros meses do ano, com soma na casa dos R$ 180 milhões, além de outros R$ 25 milhões da parcela de dezembro do financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal.
Considerando a possibilidade de entrada de recursos na casa dos R$ 100 milhões, como revelou a gestão de Duilio Monteiro Alves em nota oficial, o Corinthians ainda teria que buscar mais de R$ 100 milhões para cobrir os gastos previstos neste início de nova gestão no clube.
O ge encontrou em contato com Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Corinthians , e Wesley Melo, ex-diretor financeiro, mas não obteve retorno.
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