Nem sequer o fato de ser líder isolado do Brasileirão tem ajudado o Corinthians nos assuntos relacionados ao Itaquerão. Além do impasse em relação à venda do naming rights, o clube sofre com a baixa procura por camarotes e cadeiras cativas.

Apenas 23 dos 89 camarotes foram comprados até o momento, o que equivale a 25%. As vendas começaram em abril deste ano. “O problema é que várias empresas já estavam com o orçamento para 2015 comprometido quando iniciamos a comercialização”, justifica-se Lúcio Blanco, administrador da arena.

A dificuldade obrigou o Timão a baixar de R$ 1 milhão para R$ 340 mil a pedida pelos menores camarotes. Dos 89 projetados, 35 ainda estão fechados — eles dependem da conclusão das obras no sexto andar do prédio oeste, prevista para ser encerradas até o fim deste mês.

As negociações de cativas também não engrenam. São apenas 750 proprietários. Inicialmente, a diretoria havia destinado oito mil lugares para o setor, porém, a falta de procura levou o clube a reduzir a oferta para 1.500. As cadeiras são alugadas por uma temporada, com preços a partir de R$ 3.500. O proprietário ainda paga R$ 50 por jogo que for.

Últimas unidades

Inaugurado seis meses depois do Itaquerão, o Allianz Parque já tem alugados 136 dos 160 comercializados. Os valores cobrados na arena palmeirense são menores e oferecem mais eventos, como shows.

Sem perdão

O goleiro Cássio pediu que o árbitro Raphael Claus não relatasse o atraso do Corinthians na volta do intervalo contra o Palmeiras, alegando que precisou levar pontos na perna. Não adiantou e Claus citou na súmula o atraso de dois minutos.

Casa cheia

O Corinthians deve vender 100% de seus ingressos para o jogo com o Joinville, domingo, na estreia das 11h. Até a noite de ontem, só restavam entradas do setor oeste inferior.