31/1/2015 13:43

Guia tático dos estaduais: conheça os sistemas de jogo dos 12 "grandes" do Brasil

Guia tático dos estaduais: conheça os sistemas de jogo dos 12
De 2014 para 2015, 8 técnicos foram mantidos nos 12 grandes. O Sócio-Torcedor nunca cresceu tanto - 2 estão entre os maiores do mundo. Contratações de impacto e altos salários deram lugar a apostas da base. A imensa maioria das equipes joga em 30m, com 2 linhas de 4 e velocidade.

Diante de tudo isso, é inegável reconhecer o avanço e modernização do futebol nos últimos meses. Gestões finalmente superaram resultados ruins vindo do ciclo de restauração. O Brasil começa a quebrar o ciclo vicioso de seu próprio futebol.

O Painel Tático fez um breve resumo dos sistemas táticos das 12 principais equipes no começo de temporada. Um apunhado de informações dos treinos e entrevistas que mostram o que os técnicos pensam e implementam nos times.



Flamengo: Luxa busca ofensividade e mudança de direção

Com 13 saídas, Marcelo como maior contratação e algumas apostas, o Fla não quer confusão em 2015. Em Atibaia, Luxa montou um 4-2-3-1 vertical e ofensivo. Marcelo, referência no ataque, não guarda posição fixa e abre espaço para os meias e Canteros, o volante de bom passe que cuida da saída de bola.



Corinthians: Com base moderna de Mano, Tite dá toque ofensivo e intenso

Dudu não veio, Christian e Dracena chegaram e Tite usou a base moderna que Mano deixou para dar ofensividade nos muitos trabalhos táticos em 2015. O 4-2-3-1 é bem definido, mas Elias ganha liberdade para se juntar a Renato e Lodeiro e Sheik fazem a diagonal - uma variação é o 4-4-2 com Sheik e Guerrero, que talvez não fique, enfiados na área. Muita obediência tática, compactação de 5 metros na defesa e intensidade são algumas das características vistas até aqui.




São Paulo: Muricy busca o que faltou em 2014, velocidade

Faltou velocidade nos jogos difíceis de 2014. Se Kaká foi e Dudu não veio, a aposta de Muricy é Jonathan Cafu e ofensivos laterais para "alargar" o campo e perimtir a Michel e Ganso as infiltrações na área. Mantendo o sistema e aperfeiçoando, o time começa no 4-2-3-1 sem Souza e Ganso, que devem entrar no lugar de Maicon e Kardec (ou T. Mendes). Muita coisa pode mudar ainda.



Palmeiras: Colhendo frutos, Oswaldo quer futebol "acadêmico" e moderno

A gestão de Paulo Nobre finalmente colhe frutos da responsabilidade e modernidade implantadas em 2013. Time que mais e melhor contratou -17 reforços e 17 saídas - o Palmeiras de Oswaldo de Oliveira atua num 4-2-3-1 intenso, com Gabriel fazendo a saída de 3, Allione e Maikon invertendo e laterais ofensivos. Esperando Dudu, A. Patrick e Arouca, as opções e reposições são imensas.





Vasco: sistema definido de Doriva ainda espera um "9"

Se o sufoco de 2014 fez Eurico voltar, Doriva moldou um sistema muito definido no Vasco, mas que espera Gilberto, ex-Lusa, para funcionar melhor. O 4-2-3-1 é muito veloz na frente, com Montoya e Bernardo fazendo facão, mas trabalha as jogadas no pivô que Rafael Silva ainda não impõe. Reformulada, a equipe pode crescer com Serginho dando qualidade na saída de bola.




Atlético-MG: Pratto deixa o 4-2-3-1 de Levir ainda mais aéreo

Se Tardelli saiu, Levir conta com a chegada de Lucas Pratto para deixar o Galo ainda mais intenso e vertical. Saem as inversões do antigo 9, entra a presença de área e o pivô preparando para Luan, Dátolo e Carlos. Sistema mantido com mais bolas aéreas - a jogada mais efetiva do mundo, de acordo com Levir - e muita intensidade, como na Copa do Brasil.



Cruzeiro: maior incógnita, Marcelo Oliveira remonta o campeão brasileiro

Após 2 anos, Cruzeiro pagou o preço do sucesso com as vendas de Goulart, Lucas, Éverton e Egídio, além da saída de Moreno. Priorizando a Libertadores, Marcelo Oliveira remonta o sistema de jogo com Damião mais fixo e movimentação dos meias, que pode ter Judivan centralizado. Sã0 15 desfalques na estreia e muitas dúvidas.





Grêmio: Felipão tentou 2 centroavantes, mas 4-2-3-1 é alternativa

Contendo gastos e prestes a comprar a Arena, o Grêmio passa por uma nova fase: revelar jovens. Na serra gaúcha, Felipão insistiu com Moreno, Barcos e Douglas juntos num 4-3-1-2, adpatou Luan a carrilero, mas não confirmou equipe e testou alternativas. Se o 4-4-2 sem Douglas é o provável na estreia, o 4-2-3-1 surge como alternativa e Barcos e Moreno podem não jogar juntos.



Fluminense: Cristovão quer "mudar o tempo do jogo" - sem a Unimed

Sem os craques que a Unimed proporcionava, o Fluminense terá de se sustentar. Cristovão Borges foi buscar na Série B o jogador de velocidade que faltou: Lucas Gomes. Assim, a equipe "ler o momento do jogo" e trabalhar com marcação avançada e troca de passes rápidos num 4-3-1-2/4-2-2-2, ou se recolher em 2 linhas e acionar o contragolpe de Lucas Gomes pelos lados. Montado, a tendência do time é melhorar.



Internacional: Diego Aguirre quer "coringas" e time compacto

Depois de muitas recusas, o Inter fechou com Diego Aguirre e trouxe poucos, mas certeiros reforços para a Libertadores. Aguirre implantou o sistema uruguaio na equipe: setores próximos, laterais funcionando como defensores e D'Alessandro como o "enganche" que puxa as jogadas diagonais para Vitinho e Alex. Com o tempo, a tendência é o Inter assimiliar melhor o 4-2-3-1/4-4-1-1 do técnico.




Santos: Enderson conta com veteranos e base para superar grave crise

Enfrentando a maior crise financeira da história, Modesto Roma Jr. conteve gastos, não evitou a saída de atletas pelos salários e chamou veteranos dos "Meninos da Vila" para ajudar Enderson Moreira a montar um time pelo menos decente. Com o "fico" de Lucas Lima, o Santos pode superar dificuldades no 4-2-3-1 vertical, com Robinho na referência de movimentação, esperando Gabigol e Caju. O tempo dirá melhor onde chega o Santos.
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Botafogo: para subir, René aposta na conversa e scout

René “Mario Bros” Simões aceitou o desafio de assumir o Botafogo em situação de quase falência e na Série B. Com 14 reforços, muitas saídas e os 2 artilheiros da Série B de 2014, René usa scout, muitas conversas e treinos em campo reduzido para o 4-2-3-1 montado avançar a marcação e trocar passes no ataque - contra os adversários fechados da segunda divisão é fundamental ser equilibrado e ofensivo. A conferir.



Se os estaduais precisam ser revistos por conta do calendário e dos poucos treinos táticos, a boa notícia é que todos os times buscam fechar espaços e propor jogo de forma coordenada no 4-2-3-1, o desenho mais praticado no mundo. Que comece a temporada 2015 no Painel Tático!


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