3/12/2014 08:01

Clássico, eleições e calendário: por que o Timão precisa do terceiro lugar

Atual quarto colocado no Brasileiro, Corinthians tem de vencer o Criciúma e torcer contra o Inter para evitar primeira fase da Libertadores em período agitado de 2015

Clássico, eleições e calendário: por que o Timão precisa do terceiro lugar
Corinthians luta pela terceira colocação do Brasileiro

O jogo deste sábado contra o Criciúma, na Arena, vale muito mais do que a despedida do Corinthians da atual temporada.

Mesmo em quarto lugar no Campeonato Brasileiro e garantido na Taça Libertadores do ano que vem, o clube paulista precisa vencer e torcer por um tropeço do Internacional, que enfrenta o Figueirense, para evitar grandes dores de cabeça nos primeiros meses de 2015.

Se não conseguir melhorar sua posição, o Timão vai ter de disputar a primeira fase do torneio internacional e ver o rival gaúcho ir direto à fase de grupos. Seriam duas datas a mais no calendário corintiano, e em momento bem delicado.

O cenário se complicou desde a derrota por 5 a 2 para o Fluminense, domingo passado, no Maracanã – até um empate deixaria o Corinthians em terceiro, controlando o próprio destino. Os dois jogos da primeira fase estão marcados para os dias 4 e 11 de fevereiro. A tabela do Campeonato Paulista, divulgada segunda-feira, reservou um clássico contra o Palmeiras justamente nesse intervalo, dia 8, e no estádio do maior rival.

No dia 7 de fevereiro, um sábado, outro fator complicador. O Corinthians vai eleger seu novo presidente, que em poucos dias pode ter a temporada manchada em caso de eliminação precoce na primeira fase. O trabalho do técnico também pode ser prejudicado logo em seu início – Mano Menezes, o atual comandante, não deve permanecer em 2015.

O calendário vai ficar bem apertado. Com os dois possíveis jogos da Libertadores, o Corinthians teria de adiar dois compromissos pelo Campeonato Paulista, contra Linense, fora de casa, e Portuguesa, na Arena, marcados para os mesmos dias 4 e 11 de fevereiro.

A programação até o meio do ano prevê apenas uma ou duas brechas nas quartas-feiras. Isso significa que o Corinthians teria de jogar duas vezes por semana desde o início da temporada, dia 1º de fevereiro, até a pausa da Libertadores para a Copa América, no fim de maio – isso se o time avançar na competição sul-americana e também no Paulista.

– O principal objetivo era estar dentro da Libertadores, mas fora da primeira fase. Até o último jogo vamos brigar por isso. Isso não interfere no planejamento, mas claro que você acaba correndo mais riscos quando pode ser eliminado em dois jogos – afirmou Edu Gaspar, gerente de futebol do Timão.

O investimento em reforços é arriscado, já que o clube poderia pagar salários altos para novos jogadores atuarem apenas pelo Campeonato Paulista e parte do Brasileiro no primeiro semestre.

Além disso, o Corinthians quer esquecer a única e traumática experiência que teve nessa fase da Libertadores: em 2011, foi eliminado pelo modesto Deportes Tolima, da Colômbia, após derrota por 2 a 0 no país vizinho. Foi a última partida de Ronaldo Fenômeno como profissional.


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