Fábio Santos queria um contrato mais longo, mas só conseguiu tirar da diretoria do Corinthians um compromisso de um ano. O novo acordo – que ainda será colocado no papel e terá validade a partir de janeiro – tem a duração que tem, acredita o lateral, por erros cometidos anteriormente pelo clube.

“Às vezes, você pega pela situação de outros jogadores. É difícil. Às vezes, você faz tudo para conseguir uma coisa melhor, e as coisas não acontecem. Tento compreender, converso bastante com o Edu, o Alessandro, o Ronaldo. Conversava com o Duílio e o Roberto, que não estão mais na diretoria. Entendo por ter essa boa relação”, afirmou, mencionando dirigentes e ex-dirigentes.

O jogador, que completará 29 anos na próxima semana, é mais novo do que outros atletas que tiveram seus vínculos renovados. Na metade de 2013, por exemplo, Emerson assinou um compromisso com início em janeiro de 2014, quando teria 35 anos, com uma temporada e meia de validade. Acabou emprestado, com metade de seus salários pagos pelo Corinthians.

“Não quis dizer um exemplo específico. Mas é questão de fazer um contrato mais longo e depois ter que emprestar o jogador pagando metade. Essa é a postura que a diretoria vem tendo. No meu caso, foi dessa maneira. Lógico que eu queria dois, três. Brinquei que, se me dessem dez, eu aceitaria. Como, se me dessem três meses, eu também aceitaria. Estou bem aqui”, comentou.

Satisfeito no clube que defende desde 2011, com 179 jogos disputados, sete gols marcados e cinco títulos conquistados, Fábio Santos espera estender sua permanência. “Eu sempre falei que não teria problemas para renovar. Não é porque renovei por um ano que não posso ficar mais”, concluiu o lateral esquerdo.