4/8/2014 13:59

Teve Isso! Dente perdido, desmaio em campo e saboneteira desleal

Zagueirão mostra o pior sorriso da vida após levar cotovelada em fim de semana que também teve falta com dois segundos e Kaká comemorando vitória que foi empate

Teve Isso! Dente perdido, desmaio em campo e saboneteira desleal
ida de jogador de futebol também tem seus dissabores. Pode acontecer de levar uma cotovelada e perder um dente, como aconteceu com Tobi, do Bragantino, o dono do pior sorriso do fim de semana; ou cair com o rosto no chão e desmaiar no meio do gramado, tipo o que rolou com Alvaro Pereira, do São Paulo; ou, vá lá, virar desfalque ao tomar banho no hotel, por causa de uma saboneteira despencando em cima do pé – façanha de Lodeiro, do Corinthians. Ou ainda desafiar as noções de esperteza ao atravessar o campo para reclamar com o juiz, ser expulso e ainda levar uma bronca do chefe na frente da torcida, vide Paulão, do Inter.

O fim de semana também teve falta com dois segundos de jogo, Kaká comemorando uma vitória que depois virou empate, torcida entrando de graça no Maracanã, torcedores do Sport conseguindo a proeza de brigar entre si, Luccas Claro acertando a orelha da bola e Everton Costa reencontrando São Januário, onde sofreu arritmia cardíaca. Confira:

SEM MOTIVOS PARA SORRIR

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Tobi, zagueirão do Bragantino, cogitou estrangular meio mundo durante o jogo contra o Joinville, sábado, pela Série B. Pudera: perder um dente por causa de uma cotovelada não é o melhor dos sentimentos. Depois da pancada que levou de Jael, o atleta atingido ficou revoltado com o árbitro, por não ter marcado nada, com o goleiro Renan, por ter dado prosseguimento ao jogo, e com o próprio Jael, que não foi punido. Saiu de campo com a boca ensanguentada, mostrando o dente quebrado para a arbitragem. Ele seguiu em campo e viu seu time vencer o jogo por 1 a 0, com golaço de bicicleta de Léo Jaime.

QUE PRESSA



Mal deu tempo para perceber que o jogo havia começado. Com dois segundos de partida, Nenén, meia da Chapecoense, derrubou Lucas Mugni, do Flamengo, na Arena Condá, em Chapecó, neste domingo. O jogo terminou com vitória do time da casa, por 1 a 0, gol de Rafael Lima após falta batida justamente por Nenén. Ao todo, a partida teve 31 infrações (19 dos catarinenses e 12 dos cariocas), e três delas aconteceram já no primeiro minuto de jogo.

SÉRIO, KAKÁ...



Kaká saiu mais cedo do Morumbi no sábado. E feliz da vida com a vitória de 1 a 0 do São Paulo sobre o Criciúma. Deu entrevista para o repórter Mauro Naves, da TV Globo, celebrando o resultado – visto por ele, lesionado, dos camarotes do estádio. “Sofri, mas saiu o gol. Estou feliz por essa vitória”, disse o meia. O porém é que o jogo ainda não tinha terminado. E o Tigre, nos minutos finais, buscou o empate. Kaká foi informado enquanto autografava camisas de torcedores. Levou um susto. “Sério?”, perguntou. Seríssimo, Kaká: o jogo terminou mesmo 1 a 1.

SABONETEIRA DESLEAL



Essa é inédita. Lodeiro, uruguaio do Corinthians, estava pronto para estrear por seu novo clube neste domingo, contra o Coritiba. No sábado, sujeito higiênico que é, o meia resolveu tomar um banho no hotel onde o Timão estava hospedado. E acabou se lesionando no chuveiro. O detalhe é que ele não bateu a cabeça, não levou um choque, não sofreu qualquer princípio de afogamento com a água.

Nada disso. O lance foi que uma saboneteira caiu no pé do gringo, que sofreu um corte profundo, precisou levar três pontos no local e, consequentemente, não teve qualquer possibilidade de ir a campo. Sem ele, o Corinthians empatou por 0 a 0 com o Coxa no Couto Pereira.

RIVAIS?



O time do Sport, em boa campanha no Campeonato Brasileiro, teve um resultado atípico neste domingo. Em Florianópolis, levou 3 a 0 do Figueirense. Mas a atuação do time não foi o que teve de pior para o Leão no Orlando Scarpelli. Nas arquibancadas, torcedores rubro-negros entraram em confronto com torcedores... rubro-negros. A briga só terminou quando policiais chegaram lá para parar com a confusão entre sujeitos que nem precisam de adversários para usar a violência.

DE GRAÇA

Uma pane no sistema de venda e troca de ingressos no Maracanã tumultuou a chegada da torcida antes de Botafogo x Cruzeiro, neste sábado. Houve longas filas já com a bola rolando, e as pessoas, sem acesso ao estádio, começaram a se impacientar.

Como o problema não foi resolvido, o jeito foi abrir os portões. Com isso, milhares de torcedores entraram de graça no Maracanã. A administradora do estádio disse que arcará com o custo dos torcedores que acessaram o local sem pagar.

O público pagante divulgado foi de 11.975, e o total ficou em 13.535. A torcida do Botafogo exibiu faixas de apoio ao elenco e críticas à diretoria, que não vem conseguindo cumprir os pagamentos prometidos aos jogadores. A partida terminou com empate por 1 a 1.


Torcida corre para entrar no Maracanã com o jogo já iniciado no sábado

NA ORELHA



Luccas Claro estufou o peito e partiu campo afora, pela direita, com a bola dominada. Olhou para a área do Corinthians, consciente, e encaixou o corpo para fazer o cruzamento.

Só faltou combinar com a tal da bola. Pegou na orelha dela com a perna direita, completamente torto. Em vez de ir para a área, a bola, coitada, foi parar na bandeirinha de escanteio. Ressalve-se que o local do campo onde ocorreu a jogada tinha água acumulada. Mesmo assim, Luccas Claro não se perdoou.

O zagueiro voltou para a defesa palestrando palavrões, indignado com seu erro.

NA RAÇA



O uruguaio Alvaro Pereira, do São Paulo, até cai, mas logo se levanta. Neste sábado, no empate por 1 a 1 com o Criciúma, o jogador protagonizou mais um episódio que simboliza sua habitual raça em campo. Depois de disputar jogada com Bruno Lopes, do Tigre, o gringo bateu com o rosto no chão e apagou.

Quando deixou o gramado, já desperto, ele nem quis saber de atendimento médico. Já voltou a campo – para reação eufórica da torcida. Depois da partida, o lateral foi encaminhado a um hospital, onde fez exames. Ele foi liberado para ir para casa na manhã deste domingo. Não houve nada de mais grave com o atleta, que já havia vivido situações parecidas no passado.

CHEFE NÃO CURTIU



A orelha de Paulão deve ter ficado quente. Basta ver a cara do técnico do Inter, Abel Braga, ao falar com o jogador após sua expulsão na vitória de 1 a 0 sobre o Santos, neste domingo, no Beira-Rio. O defensor já tinha um cartão amarelo, mas achou que era uma boa ideia cruzar o campo inteiro para reclamar com o árbitro depois de ele marcar uma falta no campo ofensivo colorado (detalhe: falta a favor do Inter).

Resultado: levou o segundo amarelo e foi para a rua. Abelão, de braços abertos, já interpelou o atleta quando ele ia para o vestiário. Sorte de Paulão que o Inter, na sequência, conseguiu fazer 1 a 0, resultado mantido até o fim. Mena, do Santos, também foi expulso.


Abel repreende Paulão logo depois da expulsão do zagueiro

REENCONTRO

A vitória de 1 a 0 do Vasco sobre o Paraná, no sábado, pela Série B, foi especial para Everton Costa, embora ele não tenha ido a campo. É que foi a primeira vez que o atacante foi a São Januário desde que teve uma arritmia cardíaca, no próprio estádio, durante o jogo contra o Resende, em 16 de abril, pela Copa do Brasil.

Desde então, o atleta está afastado dos campos, em observação. Em junho, ele passou por uma cirurgia para a implantação de um desfibrilador em seu coração. Em outubro, Everton passará por exames, e aí saberá quando e se poderá voltar a jogar futebol.


Everton Costa visita São Januário, onde espera voltar a jogar

PRO LADO ERRADO



Ruy Cabeção fez o gol da vitória do Operário-MT sobre o Tombense-MG, neste domingo, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Oportunista, aproveitou sobra dentro da área e mandou para o gol. Imediatamente, partiu para comemorar com a torcida... errada.

Acontece que a Arena Pantanal recebeu rodada dupla. Mais tarde, também jogaram ali Cuiabá e CRB-AL, pela Série C. E Ruy, na emoção pelo gol, acabou correndo na direção dos torcedores do Cuiabá. Depois, mudou o rumo e foi vibrar com o povo do Operário. Após a partida, o experiente jogador comentou a situação.

- Na hora do gol, a emoção é grande, e corri para o lado errado. Mas vi muitos cuiabanos comemorando. Depois, fui rápido procurar a torcida do Operário. Foi bacana, pois o mato-grossense deu demonstração para o Brasil inteiro. Não vemos esse tipo de mistura em outros estados. Não vemos isso em outros estados, que têm bandidos que só vão para brigar - disse ele.


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