5/4/2014 09:08

Advogado da Locar se diz aliviado com laudo de guindaste do Itaquerão

Representante afirma que a empresa não teve culpa no acidente ocorrido no ano passado

Advogado da Locar se diz aliviado com laudo de guindaste do Itaquerão
Foto mostra estádio com a cobertura danificada


José Walter Joaquim, operador do guindaste que provocou o acidente na Arena Corinthians que culminou na morte de dois operários, em novembro do ano passado, já pode dormir tranquilo, segundo um laudo que está sendo feito na UFRJ. Nele, o engenheiro civil Antônio Carlos Guimarães explica que o solo cedeu, provocando a queda da peça de 420 toneladas em cima de parte do teto e da fachada do estádio, segundo mostrou o jornal Folha de S. Paulo. Outra boa notícia é que as famílias dos dois trabalhadores que faleceram no canteiro de obras receberam o seguro de indenização, em valores que são mantidos em sigilo.

Para Carlos Kauffmann, advogado da Locar, empresa que alugou o equipamento para a Odebrecht, o resultado prova que seu cliente não foi responsável. "Para ele (Joaquim), isso é um alívio moral, porque vem a certeza de que ele não teve contribuição para o resultado fatídico daquele dia. E também é uma boa notícia para a empresa, mostrando que ela não teve culpa no episódio. Desde o início a gente tinha certeza de que o problema era externo e não nosso", explica.

Na edição de 28 de novembro, a reportagem do Estado já mostrava que a hipótese de afundamento de dois centímetros no solo já estava sendo levada em consideração por quem presenciou de perto o acidente. Como o imenso guindaste é feito para andar horizontalmente, qualquer desnível pode desequilibrar as coisas.

Testemunhas contaram que a máquina afundou um pouco no lado esquerdo traseiro, fazendo com que o lado direito ficasse levemente levantado. Isso teria provocado a movimentação da treliça, que se chocou com a construção.

Ainda estão sendo analisadas outras possibilidades. A Odebrecht mantém sua posição de que o terreno que "sustentava o guindaste acidentado possuía todas as condições técnicas para suportar o peso da máquina, não havendo relação entre a condição do solo e o acidente."

A empresa prefere esperar o resultado oficial do laudo da UFRJ para se pronunciar. "A construtora não tem conhecimento sobre o laudo contratado pela empresa fabricante do equipamento acidentado – que jamais apresentou os dados da caixa preta do equipamento –, e esclarece novamente que dispõe de estudos que confirmam a adequação do solo às operações de deslocamento e içamento realizadas pelo guindaste."

INDENIZAÇÃO

As famílias dos operários Fábio Luiz Pereira e Ronaldo Oliveira dos Santos, mortos no acidente em novembro, chegaram a um acordo com a Odebrecht e receberam suas indenizações.


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