Recentemente, o Corinthians realizou uma auditoria interna que revelou irregularidades significativas na distribuição de materiais esportivos fornecidos pela Nike. Esta investigação foi solicitada pela diretoria, presidida por Osmar Stabile, que recebeu os materiais nas últimas semanas. O relatório da auditoria abrange tanto a gestão do presidente destituído Augusto Melo quanto a atual administração de Stabile.
A auditoria seguiu seis procedimentos distintos: organograma de responsabilidades, coleta de informações, entrevistas, análise documental, testes amostrais e inspeções físicas. Os resultados mostraram diversas irregularidades na gestão dos materiais, incluindo um aumento considerável no número de itens retirados em comparação ao ano anterior, 2024, e a identificação de materiais em condições inadequadas de uso, além de almoxarifados mal conservados. Também foi relatado um comércio irregular de produtos do clube, supostamente por funcionários.
Em 2025, o Corinthians recebeu 41.963 itens da Nike até o dia 10 de outubro, representando um aumento de 24% em relação aos 33.902 itens recebidos em 2024. O valor total desses materiais soma R$ 23.772.090,37, superando em mais de R$ 4 milhões a cota anual estabelecida com o fornecedor. Desses materiais recebidos, 64% foram direcionados ao almoxarifado do Parque São Jorge, que abastece diferentes modalidades esportivas, incluindo futebol feminino, futsal e basquete.
A gestão precária dos materiais afetou até o elenco profissional do Corinthians. No dia 13 de setembro, durante a 23ª rodada do Campeonato Brasileiro contra o Fluminense, o clube teve que fazer uma mudança de emergência devido à falta de camisas brancas suficientes para os jogadores. O Corinthians chegou a solicitar uma entrega urgente, mas não obteve sucesso a tempo, tendo que trocar uniformes diretamente com o Fluminense para o jogo.
Além das irregularidades no time profissional, a auditoria também flagrou problemas na distribuição de materiais para as categorias de base. O departamento responsável teve que racionar o uso dos materiais esportivos, com apenas a equipe sub-20 recebendo uniformes completos de treino. Alguns itens de futsal também estavam em condições precárias.
O vice-presidente Armando Mendonça se tornou um dos principais focos da auditoria. Desde que assumiu a gestão dos materiais esportivos em maio de 2025, ele teria solicitado entre seis e 11 camisas adicionais por jogo para uso da diretoria. O relatório menciona que ele retirou 131 itens extras que não estavam contabilizados no limite de camisas estabelecido. Mendonça, por sua vez, alegou não ser responsável pelas diretrizes de distribuição e argumentou que estava buscando maior transparência e controle na gestão dos materiais.
Além das investigações internas, a Polícia Civil de São Paulo também abriu um inquérito para apurar possíveis desvios de materiais esportivos no clube, em resposta a um pedido do Ministério Público de São Paulo. A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, ligada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.



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