O Corinthians vive um momento crítico em sua gestão financeira, lidando atualmente com dois transfer bans simultâneos, um imposto pela FIFA e outro pela CBF ??. O bloqueio da CBF surgiu após atraso no pagamento de uma das parcelas definidas pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), impedindo o clube de inscrever jogadores por seis meses.

O problema mais recente envolveu a contratação de Raniele, realizada em 2024, gerando uma dívida com o Cuiabá. A diretoria se disse surpresa, pois acreditava contar com um prazo adicional de cinco dias após o vencimento, encerrado no dia 17. Para regularizar a situação, o Corinthians direcionou cerca de R$ 7 milhões para quitar a segunda parcela do acordo da CNRD.

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Timão, lidera o processo de regularização, preparando toda a documentação que comprove o pagamento dentro do prazo, na expectativa de solicitar a anulação do transfer ban.

Além da pendência com o Cuiabá, o clube foi penalizado pela FIFA em agosto devido ao atraso no pagamento da transferência de Félix Torres, resultando em proibição de inscrever jogadores por três janelas de transferências ?. Para reverter a situação, é necessário quitar uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna.

Outro desafio financeiro envolve Matías Rojas, ex-jogador do Timão entre 2023 e 2024. A FIFA condenou o Corinthians a pagar R$ 45 milhões ao paraguaio, relacionado a direitos de imagem atrasados. O staff do atleta se mostra aberto a um acordo antes que a punição se concretize, com prazo limite na segunda quinzena de dezembro.

A diretoria permanece otimista, esperando repasses da Liga Forte União (LFU) e parcelas de patrocínio que permitam regularizar a situação antes da janela de transferências de janeiro de 2025, garantindo condições de reforçar o elenco.

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