A defesa do ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, por meio do advogado Fernando José da Costa, apresentou um pedido à Justiça solicitando que não seja acatada a denúncia do Ministério Público (MP) que o acusa de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e crime tributário. O documento questiona a legalidade e validade das provas apresentadas no processo, com a defesa alegando que existem irregularidades que comprometem o devido processo legal.
Entre os pontos levantados, a defesa mencionou a “espetacularização midiática” das investigações, em que cada diligência é transformada em um evento público amplamente divulgado pela imprensa. Muitas vezes, essas informações são divulgadas antes mesmo de a defesa ter acesso às medidas, o que, segundo eles, expõe os investigados de maneira prematura.
Outro aspecto mencionado é a possível parcialidade do promotor responsável pelo caso. O advogado Fernando José da Costa argumenta que o promotor é um torcedor fiel do Corinthians e que, desde o início, adotou um discurso que evidencia a “farra com o dinheiro dos associados”, o que poderia indicar um interesse pessoal na causa e comprometer a impessoalidade do órgão acusador, gerando suspeição.
A situação se torna ainda mais grave com a presença de membros da torcida organizada Gaviões da Fiel nos eventos investigados. Essa participação, somada à cobertura midiática, ampliou a repercussão social do caso, elevando os riscos de exposição indevida e pré-julgamento do acusado, ferindo direitos fundamentais do processo legal, como o direito à ampla defesa.
A defesa também questiona a legalidade das provas utilizadas na denúncia, alegando que muitos dos dados sigilosos, como extratos bancários, foram obtidos sem a devida autorização judicial, configurando, assim, uma prova ilícita. Além disso, a defesa afirma que partes das informações financeiras do ex-presidente vieram à tona através de vazamentos nas redes sociais, levantando questionamentos sobre a origem das provas e a sequência dos eventos.
Em resumo, a defesa de Andrés Sanchez destaca que a maneira como as investigações foram conduzidas e as provas coletadas compromete a integridade do processo, solicitando a anulação de parte do mesmo devido à falta de legalidade nas evidências apresentadas.



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