?? O Corinthians vive um dos momentos mais delicados de sua história fora das quatro linhas. A situação financeira do clube se agravou nos últimos anos e, até julho de 2025, o Timão acumula um déficit de R$ 103 milhões e uma dívida total de R$ 2,7 bilhões. Desde 2007, o passivo corintiano não para de crescer, e as projeções apontam que o clube deve encerrar o ano novamente no vermelho.

?? O golpe mais recente veio com a perda de R$ 30 milhões anuais da Liga Forte União (LFU) pelos próximos cinco anos — verba que seria fundamental para o pagamento de um empréstimo de R$ 150 milhões feito em 2024. Esse valor estava atrelado ao contrato de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, e agora a ausência dessa receita agrava ainda mais a crise financeira alvinegra.

?? O clube esperava embolsar cerca de R$ 210 milhões anuais da LFU, podendo chegar a R$ 250 milhões conforme o desempenho em campo. Mas, sem esse montante, a diretoria enfrenta sérias dificuldades para quitar pendências relacionadas a contratações e outros compromissos.

?? Entre as dívidas mais preocupantes está a de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, pela compra do zagueiro Félix Torres — valor que já resultou em um transfer ban da FIFA, impedindo o Corinthians de registrar novos atletas desde 12 de agosto.

?? E a dor de cabeça não para por aí. O clube responde a cinco condenações internacionais, sendo uma delas já confirmada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Caso não haja pagamento ou acordo, novas sanções e transfer bans podem ser aplicados, dificultando ainda mais o planejamento esportivo e financeiro do clube.

?? Em meio a esse cenário, a diretoria corre contra o tempo para evitar que a crise administrativa afete ainda mais o desempenho dentro de campo. A missão é clara: reorganizar o clube antes que a bola pare de rolar por completo.

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