O Corinthians se reapresentou para um período de treinos durante a Data Fifa, em meio a uma análise detalhada de seus contratos de venda de jogadores. Um dos pontos de preocupação foi a situação do zagueiro Murillo, vendido ao Nottingham Forest em 2023. A diretoria do clube identificou que, embora houvesse a expectativa de que o Corinthians tivesse 10% dos direitos econômicos do atleta, na realidade, esse percentual representa apenas 10% do lucro de uma futura transferência.
Quando oficializou a saída de Murillo para o clube da Inglaterra em agosto de 2023, a gestão de Duilio Monteiro Alves comunicou que detinha 80% dos direitos econômicos do jogador, além de anunciar um pagamento de 14 milhões de euros, que incluía 2 milhões de euros em bônus, e o direito a "10% de uma venda futura". Contudo, o entendimento correto é que o Corinthians só terá direito a esse percentual sobre o lucro gerado, ou seja, sobre a diferença entre o que o Nottingham Forest pagou e o valor da nova transação.
O desempenho de Murillo, que possui contrato até junho de 2029, levou a um crescente interesse de clubes europeus. Duilio, que foi presidente do clube, reconheceu a confusão em torno da comunicação da venda e pediu desculpas pelo erro, mas destacou que o Departamento Jurídico do Corinthians mantém um controle rigoroso dos percentuais retidos, garantindo que, mesmo em situações de mal-entendido, o clube não sofre perdas financeiras.
Murillo, que se formou nas categorias de base do Corinthians, atuou em 27 partidas pela equipe principal antes de sua transferência para o Nottingham Forest. Recentemente, os percentuais de direitos econômicos que o Corinthians detém sobre seus jogadores tornaram-se uma fonte de preocupação, especialmente após a revelação de que o clube não possuía mais os 30% dos direitos de Pedro, outro atleta criado na base. Sob a gestão de Osmar Stabile, o Timão monitorava a possível venda do meia-atacante do Zenit, da Rússia, para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, aguardando um montante significativo com essa transação.
No entanto, em agosto de 2024, a nova gestão de Augusto Melo negociou os 30% de Pedro, juntamente com 20% do zagueiro Robert Renan, em uma transação em que o Zenit pagou 6,3 milhões de euros. Essa operação não foi divulgada publicamente na época, e uma parte do valor foi utilizada para quitar uma dívida com a Elenko Sports, empresa que gerencia as carreiras de Robert Renan, Pedro e Ivan, todos envolvidos na transferência.
Diante da surpresa com a venda dos direitos de Pedro, a atual diretoria do Corinthians acionou o Departamento Jurídico para realizar um pente-fino em outros casos similares, buscando esclarecer a situação dos percentuais e garantir a saúde financeira do clube.



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