O Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians aprovou, por nove votos a sete, em reunião nesta segunda-feira, o encaminhamento do caso do uso de cartão corporativo pelo ex-presidente Andrés Sanchez para a Comissão de Ética, que será a responsável por conduzir a apuração sobre os gastos. O ex-presidente admitiu ter usado o cartão da presidência para despesas pessoais e informou ter depositado R$ 15 mil na conta do Corinthians para ressarcir gastos de pouco mais de R$ 9 mil em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, em dezembro de 2020. Outras despesas, presentes em faturas vazadas nas redes sociais, passaram a ser questionadas. Entre elas, R$ 6,9 mil em Fernando de Noronha, em janeiro de 2020, sendo que o clube não teve qualquer atividade naquela região nessa época.
Na reunião do Cori, realizada nesta segunda-feira, Andrés repetiu o argumento de que se enganou, por possuir cartão de crédito do mesmo banco que o corporativo do Corinthians. Em votação apertada, a maioria dos integrantes do Cori votou para que o caso seja apurado pela Comissão de Ética. Além de Andrés, a reunião contou com a participação de dois outros ex-presidentes do Corinthians, Mário Gobbi e Duílio Monteiro Alves. Apesar de o Cori ter considerado pedir as faturas dos últimos três presidentes do Corinthians, na reunião desta segunda-feira o foco ficou apenas nos gastos de Andrés.
