O Corinthians inseriu e, portanto, reconheceu no Regime Centralizado de Execuções (RCE) uma dívida de R$ 78,2 milhões com Giuliano Bertolucci, empresário de atletas. Deste montante, R$ 42,2 milhões referem-se ao negócio feito sobre a compra de direitos econômicos do jogador Ramiro.
O valor se tornou elevado devido ao descumprimento de pagamentos por parte do clube. Em fevereiro deste ano, porém, o Corinthians entrou com um embargo na Justiça para tentar suspender a execução da dívida com o empresário sob a alegação de equívoco no valor final.
O clube, neste embargo, não reconhece R$ 6 milhões. O Corinthians, no processo, explica que não houve apresentação de uma planilha que justificasse o valor pedido pelo empresário sobre este caso em específico, lembrou que a cobrança de juros sobre juros é inconstitucional no país e usou condições estabelecidas no contrato firmado pelo Corinthians com Bertolucci, durante a gestão Duilio Monteiro Alves, para sustentar a tese de que há uma cobrança incorreta.