14/8/2022 13:23

ANÁLISE: Pouca produtividade e eficiência ofensiva é a grande deficiência do Corinthians de Vítor Pereira

Timão faz jogo equilibrado contra o Palmeiras, não aproveita chances criadas e vê rival marcar em uma falha defensiva para ampliar a vantagem no Brasileirão

ANÁLISE: Pouca produtividade e eficiência ofensiva é a grande deficiência do Corinthians de Vítor Pereira
“Quarta-feira virou obrigação!”... Esse foi o canto entoado na noite deste sábado, na Neo Química Arena, após a derrota do Corinthians para o Palmeiras, por 1 a 0. Agora são nove pontos de distância para o rival no Campeonato Brasileiro. E com um mata-mata pela frente.



Se um Dérbi é bom para espantar crises, ele tem o mesmo potencial para aumentá-las. Foi o que aconteceu com o time de Vitor Pereira.

Agora, depois de não conseguir mostrar eficiência ofensiva para marcar contra o Palmeiras, o Corinthians vai pressionado para as quartas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 21h30, vai precisar recuperar o 2 a 0 sofrido na ida para o Atlético-GO.

Criou e não marcou

O primeiro tempo na Neo Química Arena foi de equilíbrio em sua maior parte. Mas não no começo. O Corinthians, com a intensidade característica que apresenta nos primeiros minutos de jogo, foi melhor.

A primeira chance de perigo ocorreu em uma boa subida de Gustavo Mosquito, que passou pela marcação de Piquerez e cruzou para o chute de Renato Augusto na área. Weverton defendeu.

Foi o camisa 8 o principal responsável pela criação ofensiva do Corinthians. Quando se aproximou de Róger Guedes ou de Yuri Alberto, boas tabelas saíram, jogadas de perigo foram criadas – em amostras otimistas do que o time pode apresentar.

Depois dos 30 minutos, a intensidade do Timão caiu um pouco, e o Palmeiras começou a controlar mais o meio-campo. Mas o equilíbrio se manteve.

Quem mais criou foi o Timão. Mas com um problema: não soube ser eficaz. E eficácia será uma qualidade necessária na quarta-feira, diante do Atlético-GO.

– Temos que criar e fazer os gols. Não podemos ficar em branco, como ficamos hoje. Acredito que, com a mesma determinação e coragem com que nos comportamos hoje, essa será, sem dúvida, a motivação e a força com que devemos encarar o jogo. Eu acredito que vamos dar uma boa resposta – disse Vitor Pereira na entrevista coletiva após o jogo contra o Palmeiras.

Riscos

Assim como no clássico deste sábado, contra a melhor defesa do Campeonato Brasileiro, não tomar gol será de extrema importância na Copa do Brasil.

Um risco que o Corinthians apresentou foi nas bolas perdidas no meio-campo. Contra um time traiçoeiro na marcação como o Palmeiras, dono da melhor defesa do Brasileirão e com poder de contra-ataque, não se pode bobear nesse setor.

Renato Augusto, até por ser o principal jogador de criação do time, errou um passe no meio-campo e foi desarmado, em duas situações que acabaram em lances de perigo do Palmeiras. E o gol palmeirense saiu assim.

Depois de Fagner errar uma inversão no meio-campo, o time adversário saiu em disparada pela esquerda, Du Queiroz não acompanhou, e a bola cruzada por Piquerez acabou desviada por Roni contra seu próprio gol.

– Fizemos um grande jogo, mas na única bola que erramos, o Palmeiras fez o gol. Futebol tem disso – disse Renato Augusto.

De fato, futebol tem disso. E para não sofrer com isso, o time de Vitor Pereira precisará de um resultado que só conseguiu quatro vezes, contra times da Série A, na temporada. O Timão venceu apenas o Coritiba, Santos, Juventude e Avaí por dois ou mais gols de diferença no ano.




Corinthians, 2022, Campeonato Brasileiro


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Janio Silva     

E vestir o manto sagrado e jogar com raca e com objetivo. Se nao for assim e perigoso perde mais uma vez para o Atlético

Fora VP , não conseguiu dar um mínimo padrão de jogo ao Corinthians, recebeu mais jogadores que seus antecessores.

Traz o Fernando Diniz. Ou esses pés de ratos jogam, ou vão embora.

José Márcio     

Certo mandar Victor Pereira ir embora contatar Fábio carille

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