O assunto de um possível ato de racismo cometido por Rafael Ramos, lateral do Corinthians, contra Edenílson, meio-campo do Internacional seguem agitando o noticiário da mídia esportiva. Nesta segunda-feira (16), Casagrande ao comentar sobre o assunto acabou se emocionando e fez comparação com a própria vida.



“Eu tendo sempre a ficar do lado da vítima. Eu sofri preconceito por ser dependente químico, eu entendo o que é sofrer preconceito”, lamentou e desabafou Casão.

No empate de 2 a 2 entre o clube gaúcho e o paulista, Edenílson denunciou ao árbitro da partida que Rafael havia chamado o jogador de ‘macaco’. Em defesa, o atleta do Timão disse não ter usado essa palavra e disse que o jogador do Colorado havia entendido errado uma expressão portuguesa.

O jogador corintiano foi denunciado por injúria racial, e para não ser preso o clube paulista pagou 10 mil reais pela fiança do português.

A história ganhou outro rumo nesta semana com a declaração do perito judicial e especialista em leitura labial, Roberto Meza Niella, alegando que o jogador do clube alvinegro chamou Edenílson de ‘macaco’.

Casagrande, durante o Seleção Sportv, revelou que é redator de textos sobre conteúdos relacionados a vítimas de racismo, e que toda vez antes de entregar, faz questão de entregar seu material para uma pessoa negra ler antes de publicar.

Rafael Ramos, após a repercussão do caso, fez um post em suas redes sociais repudiando qualquer ato de racismo contra o jogador do Colorado.

Enquanto a situação não é resolvida entre os dois atletas, as duas equipes viram a chave da partida do Campeonato Brasileiro para os desafios nos torneios continentais. O Corinthians joga na terça-feira (17), contra o Boca Juniors, na Argentina; Já o Internacional, vai enfrentar o Independiente Medelín, em casa, pela Sul-Americana.


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