Andrés Sanchez lançou nesta quarta-feira sua candidatura à presidência do Corinthians. Em evento no Parque São Jorge, o hoje deputado federal (PT-SP) confirmou que é o escolhido pela situação, a chapa Renovação e Transparência, para o pleito do dia 3 de fevereiro de 2018. Ele disse que anunciará nos próximos dias os vices e os projetos de governo.



- Estamos passando por um momento difícil, temos de pensar na instituição em primeiro lugar. Relutei um pouco, não tanto, mas aceitei o desafio. Pensava em não ser mais candidato a presidente. Algumas pessoas da diretoria entenderam que tinham de lançar outros candidatos, e se eu não fosse candidato talvez seria ainda pior essa divisão. Por isso aceitei. Você vão ter um cara como eu sempre fui: presente e lutando pelo bem do clube - discursou Andrés.

Andrés foi presidente do Timão de 2007 a 2011, sendo o principal responsável pela construção da Arena Corinthians. Depois disso, ele foi diretor de Seleções da CBF e ainda voltou ao clube para ser superintendente do clube entre 2015 e 2016, na gestão de Roberto de Andrade.

- Se fala muito, tem diretores da Odebrecht aqui, que são sócios do clube. Eu falo com eles, fora da presidência é uma discussão, estando na presidência será outra - afirmou Andrés.

- Arena não é um problema, a Arena é solução. O Corinthians tem seus problemas históricos economicamente, mas nunca deixou de pagar. Rapidamente vamos acertar tudo - completou.

Durante o evento desta quarta, o atual vice André Luiz de Oliveira, o André Negão, discursou e agradeceu a presença de algumas pessoas influentes no Parque São Jorge, entre elas o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli, que apoiará Andrés.

Além de Andrés, o Corinthians já conta com três candidatos: Romeu Tuma Júnior, Antônio Roque Cittadini e Felipe Ezabella. Veja abaixo como está a situação de cada chapa.

Andrés Sanchez, da chapa Renovação e Transparência, que comanda o clube desde 2007, lançou nesta quarta-feira sua candidatura. Ele já disse que, se for eleito, Ronaldo Fenômeno estárá no Corinthians.

Romeu Tuma Júnior, da chapa Democracia Corinthiana Participativa, é o candidato mais crítico à situação do clube. Ele foi vice-presidente de futebol do Corinthians entre 1994 e 1995 e atualmente é conselheiro.

Antônio Roque Citadini, da chapa Corinthians + Forte, lançou sua candidatura no último sábado. Ele foi vice-presidente de futebol do Corinthians entre 2001 e 2004 obteve 43% dos votos nas eleições presidenciais de 2015. Um dos seus vices é Osmar Stábile, que pretendia lançar sua própria candidatura e optou por se unir.

Felipe Ezabella, do Movimento Corinthians Grande, conta com o apoio de dissidentes do grupo Renovação e Transparência. Ele deverá lançar sua chapa no fim deste mês, quando definir seus vices. Nomes influentes no Parque São Jorge, como Raul Corrêa, Sergio Alvarenga, Fernando Alba, Evandro Guimarães e Fausto Bittar Filho, estão no movimento.