Dois meses após o último jogo da Série A na Arena Pantanal e os velhos problemas persistem no estádio de R$ 700 milhões.
Telões apagados, sistema de som sem funcionar, catracas desligadas e alguns banheiros fechados continuam sendo alguns dos percalços do estádio administrado pelo Governo de Mato Grosso.
Dentro de campo, Santa Cruz e Corinthians fizeram sua parte e proporcionaram um bonito espetáculo para os 7.947 pagantes com renda de R$ 496.120, na noite desta quarta-feira, válido pela 30ª rodada do Brasileiro.
O público, aliás, decepcionou e ficou bem abaixo do esperado pelos organizadores. O Santa Cruz negociou o mando com empresários, que possivelmente tiveram prejuízo. Apesar de Mato Grosso contar com muitos torcedores do Corinthians, a má fase da equipe e os preços dos ingressos afastaram o torcedor das arquibancadas. O ingresso mais barato era de R$ 80.
A Arena Pantanal ainda não foi finalizada até hoje e sua conclusão está na justiça. Diferenças de valores a serem pagos para a empresa Mendes Júnior travam qualquer chance de conclusão. Vários itens elétricos, hidráulicos e de acabamento ficaram para trás e quase não recebem manutenção. Em Cuiabá, a média de público não passa de 500 torcedores em jogos normais, com times estaduais, salvo algumas exceções como jogo entre Dom Bosco e Atlético-PR, pela Copa do Brasil, quando quase cinco mil torcedores compareceram.
Antes da partida começar, o vestiário do Corinthians chegou a ficar sem ar-condicionado, mas o problema acabou sendo resolvido. Quanto aos telões e o sistema de som, o governo também alega que a empresa responsável não faz a operação por conta de verbas a receber e, para não perder garantias, acaba deixando do jeito que está.
Na entrada dos times em campo, o protocolo da CBF exige a execução do Hino Nacional Brasileiro. Com poucas caixas de som improvisadas pelos organizadores do jogo, quase que isso não é possível. Na hora que ele deveria tocar, o responsável por colocar o hino não estava no local. Coube a um funcionário correr no local, abrir um vídeo no celular e encostar o aparelho no microfone. Improviso puro.
Antes de Santa Cruz e Corinthians, a Arena Pantanal havia recebido o empate entre Santos e Flamengo, em agosto, também pela Série A. Os mesmos problemas foram constatados, mas houve algo pior.
Sem caixas de som instaladas, coube a um carro de som fazer às vias. Alguns banheiros estavam fechados em manutenção. No último mês, o estádio recebeu a final do Peladão, torneio amador da capital, e muitos torcedores depredaram cadeiras e vasos sanitários.
Ao fim da vitória do Corinthians nesta quarta, dezenas de torcedores invadiram o gramado para tentar a camisa de seus ídolos, e foram encaminhados para o Juizado Especial do Torcedor (JET) para as devidas providências. Neste caso, é difícil controlar o público, principalmente pela proximidade da arquibancada do gramado, porém, cerca de 70 seguranças foram contratados quando o recomendado é de pelo menos 100 para partidas com quase 10 mil pessoas.
A limpeza em pontos chaves do estádio como as arquibancadas foram um dos pontos positivos, porém era fácil ver sujeira e teias de aranha em locais pouco frequentados como nos setores superiores. O gramado apresentou ótimas condições e garantiu que a bola rolasse sem problemas. Até o fim do ano, a Arena Pantanal ainda vai receber jogos da Copa FMF Sub-21, partidas festivas e será o quartel-general dos Jogos Escolares Universtiários (JUBs) que começam em novembro.
Em 2017, o estádio se credenciou para receber o jogo entre Brasil e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2018.
É o momento do Walter é melhor
só quero é ver se o novo técnico vai deixa o Cássio de titular pq o Walter tá pegando muito mas que o Cássio...
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